Com fratura no tornozelo e cirurgia adiada, advogado vai a julgamento e é elogiado por magistrado

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VIRAM ESSA? 😱 Em um desdobramento jurídico notável, um advogado desafiou as adversidades ao comparecer a um julgamento crucial apesar de uma séria lesão no tornozelo. Adiando sua cirurgia, o advogado Everton Klassen (@adv.evertonklassen) enfrentou o tribunal numa cadeira de rodas, recebendo elogios do magistrado tanto pela presença quanto pela excelência na argumentação.

O juiz destacou ainda a habilidade do advogado em citar com precisão uma linha jurisprudencial recente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que refutou a aplicação de dolo eventual em casos de tentativa, enaltecendo ainda mais a qualidade da defesa apresentada naquela sessão.

Sobre o caso

A controvérsia girava em torno de um caso alarmante onde um indivíduo, inconformado com o fim de seu relacionamento, incendiou um conjunto de kitnets numa tentativa macabra de assassinar sua ex-companheira e filho. O ato quase resultou na morte de nove pessoas.

O réu foi julgado por múltiplas tentativas de homicídio qualificado, com a defesa, liderada pelo já citado advogado Everton Klassen, estudando a possibilidade de recorrer da decisão. O debate jurídico de alto nível perdurou por 11 horas durante o júri, destacando a complexidade do caso e a competência da defesa em argumentar perante as adversidades apresentadas.

O juiz Márcio Cristofoli enfatizou a importância da resolução de desafios pessoais com o auxílio de profissionais qualificados, um testemunho indireto à resiliência e ao profissionalismo do advogado.

Entre dolo eventual e tentativa de homicídio

A jurisprudência citada pelo advogado de defesa foi um ponto crítico no julgamento. Ele destacou um julgado recente do TJSP (Tentativa de homicídio é incompatível com dolo eventual, decide TJ-SP) que delineia a incompatibilidade entre a tentativa de homicídio e o dolo eventual, argumentando que a tentativa denota ausência de vontade em produzir o resultado desejado, diferentemente do dolo eventual onde o agente assume o risco de produzi-lo. Este aspecto foi crucial para a argumentação do caso, evidenciando a distinção entre culpa consciente e dolo eventual.

“No dolo direto ou imediato, o agente quer produzir o resultado. Já no dolo eventual, espécie de dolo indireto ou mediato, o sujeito não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo ao persistir em sua conduta”, elucidou o desembargador, ressaltando que a situação em questão caracterizava mais uma culpa consciente do que um dolo eventual.

Conclusão

Esse julgamento não só ressaltou a complexidade das nuances jurídicas, mas também o compromisso inabalável de profissionais como o advogado Everton Klassen, que, apesar das adversidades pessoais, se esforçam em buscar a justiça. O caso também serve como um lembrete da indispensabilidade de uma representação legal competente, que pode navegar através de águas jurídicas turbulentas com precisão e dedicação.

As palavras de Klassen ressoam como um lembrete de que, “apesar das dificuldades, com dedicação, a justiça prevalece”. Seu vídeo de agradecimento destacou a importância de superar adversidades e continuar se esforçando para alcançar a excelência profissional.

Em seu vídeo de agradecimento que ganhou repercussão, o advogado expressou: “Cuidado com comentários desanimadores, especialmente na advocacia. Alguns podem dizer que é difícil, mas com estudo e aperfeiçoamento, todos podem alcançar o sucesso.”

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