A relatora, ministra Cármen Lúcia, votou para que o Ministério Público avalie a necessidade de algemas após a apreensão de um menor; para que o menor seja encaminhado a uma entidade especializada ou, na ausência, a uma repartição policial separada dos adultos; e para que a decisão sobre o uso das algemas seja submetida ao Conselho Tutelar para consulta. A ministra foi seguida pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e pelo presidente do colegiado, o ministro Alexandre de Moraes.
“O uso de algemas é uma medida grave, e as circunstâncias para sua aplicação devem ser excepcionais e devidamente justificadas. Hoje a gente não prende nem bicho”, disse a ministra.
Os ministros também fixaram que o caso seja encaminhado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para a adoção de providências e normatização da execução dos critérios. Quando a menor foi apresentada em audiência na Justiça, o juiz de Sapucaia (RJ) negou o pedido da defesa para retirar as algemas, alegando a necessidade de preservar a integridade física dela.
Gabriela Coelho
Fonte: @portalr7
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