De acordo com relatos, a menina estava na frente de casa quando foi abordada e abusada por um homem de 33 anos. Após o relato da filha, C.S.E. procurou o suspeito e disparou cinco tiros contra ele, resultando em sua morte no local.
Durante o julgamento, a defesa de C.S.E. argumentou em favor do homicídio privilegiado, apontando a intensa emoção sob a qual o crime foi cometido. “Vamos pedir homicídio privilegiado porque se afasta essa qualificadora e com a redução da pena que vai ser aplicada pelo próprio juiz, será uma coisa justa para o fato, sem deixar de levar em conta a relevância social da violência contra a mulher e, neste caso, contra uma criança de 12 anos”, declarou o advogado de defesa.
O promotor de justiça Osvaldo destacou a gravidade do ato, mas reconheceu a complexidade emocional envolvida. “Foi um crime, apesar das circunstâncias. O cidadão matou o outro com cinco tiros, então ele não pode ficar isento de pena aos olhos do Ministério Público”, afirmou.
A mãe da menina, que na época dos fatos não morava com a filha, também foi ouvida durante o julgamento, junto com outras testemunhas. Ela relatou o impacto do abuso e do subsequente ato de vingança cometido pelo pai da criança.
Fonte: @wscomportal
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