O juiz é apontado como um dos personagens ligados à elaboração de um documento do Instituto Voto Legal. O material continha ataques à credibilidade das urnas eletrônicas e foi base de uma representação do PL para questionar o resultado do segundo turno das eleições de 2022, na qual Jair Bolsonaro foi derrotado.
Como informou a coluna, a corregedoria do Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4) havia determinado, nesta quarta-feira, a instauração de uma sindicância para investigá-lo. Hoje, após a ordem do CNJ, o tribunal deu andamento ao afastamento de Sandro Nunes Vieira durante a apuração dos fatos.
A PF ainda apontou em seu relatório que dados do celular do ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara mostram que Vieira enviou uma mensagem ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, solicitando que seu nome não fosse citado como colaborador do documento usado para questionar o resultado das urnas. A PF aponta que as mensagens mostram que o magistrado teria atuado “de forma ilegal e clandestina" no assessoramento ao partido de Bolsonaro.
Por Bela Megale
Fonte: @jornaloglobo
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