O nome do suspeito não foi divulgado. Em nota, a assessoria da Polícia Penal informou que compartilhou as informações solicitadas pela PC e que instaurou investigação administrativa contra o homem. O g1 não conseguiu identificar a defesa do policial.
O advogado foi executado no dia 3 de outubro de 2024. Ele foi morto a tiros por homens que estavam na porta do escritório, quando tentava entrar no carro.
A polícia chegou até o policial penal depois que encontrou um vídeo realizado pelo executor do crime em que é possível ver a numeração da arma.
O proprietário que tem o registro oficial da arma foi localizado em Montes Claros de Goiás no dia 14 de janeiro, de acordo com a PC. O homem informou que vendeu a arma ao policial penal.
A polícia disse que o suspeito chegou a tentar confundir as investigações quando foi abordado.
“Na tentativa de dificultar os trabalhos da investigação, [o policial penal] apresentou uma arma da mesma marca, modelo e calibre, mas que não era a arma utilizada para a prática do crime”, diz texto da PC.
Sobre o caso
Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), Cássio foi atingido no abdômen com cinco tiros. Ainda de acordo com a GCM, ao chegarem no local do crime, a equipe dos guardas cortou a blusa de Cássio para ver os ferimentos e tentar salvá-lo. Ele apresentava respiração lenta e batimentos fracos no momento do resgate.
O delegado Adelson Candeo disse que o advogado foi monitorado pelos suspeitos do crime. A investigação teve acesso a imagens que mostram o carro usado pelos suspeitos circulando e observando o local semanas antes, informou Adelson.
De acordo com o delegado, ao todo, oito pessoas participaram do planejamento e execução do homicídio. Todas já foram identificadas e tiveram seus mandados de prisão cumpridos.
Adelson Candeo informou que o mandante do crime e a vítima disputavam judicialmente uma fazenda avaliada em cerca de R$ 100 milhões.
Advogado Cássio Bruno Barroso foi morto ao tentar entrar no carro, em frente a escritório, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Por Gilmara Roberto, g1 Goiás
Fonte: @portalg1
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