Via @recordoficial | Sônia Maria do Socorro Fernandes, advogada de 70 anos, sofreu um corte de 15 cm na cabeça e hematomas após ser empurrada por Juan Carlos Marques Gideus, filho da síndica Carmen Silvia Ferreira Marques, em um condomínio no Rio de Janeiro. (Veja o vídeo no final da matéria).
O incidente ocorreu durante uma discussão sobre dívidas de condomínio. Sônia alega que prestou serviços ao prédio em troca de isenção de taxas, fato que não foi cumprido.
Fonte: @recordoficial
O incidente ocorreu durante uma discussão sobre dívidas de condomínio. Sônia alega que prestou serviços ao prédio em troca de isenção de taxas, fato que não foi cumprido.
A vítima agora usa muletas devido ao ataque. Carmen foi presa temporariamente, mas liberada quando as imagens comprovaram que não foi ela quem empurrou Sônia.
Juan Carlos ainda está foragido, e as autoridades continuam a investigação.
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Atualização abaixo - Portal G1
Uma briga entre uma advogada de 70 anos, a síndica de um prédio, de 65, e o filho dela terminou com a mulher mais velha empurrada e rolando escada abaixo. A agressão aconteceu em janeiro, no Centro do Rio, mas as imagens só foram divulgadas nesta semana nas redes sociais. A Polícia Civil investiga o caso como tentativa de homicídio.
A vítima é Sonia Maria do Socorro Fernandes, que teria ido na administração do prédio cobrar da síndica, Carmem Silva Ferreira Marques, os boletos do condomínio que não estaria recebendo.
No local, o filho de Carmem, identificado como Juan Carlos Marques de Deus, começou a bater boca com Sonia Maria.
Uma cliente de Sonia, que a acompanhava, começou a gravar a situação. Em determinado momento, Carmem sai de dentro da sala da administração e tenta pegar o telefone da mulher, que se desequilibra e quase despenca da escadaria.
Em seguida, Carmem volta para dentro da sala da administração e continua brigando com Sonia. Pouco depois, Sonia é empurrada e rola escada abaixo. A síndica aparece fechando a porta.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento que a advogada cai desacordada. Segundo testemunhas, ela ficou desmaiada por mais de 5 minutos.
Sonia foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Por conta dos ferimentos, ela levou 15 pontos na cabeça.
A Polícia Militar foi chamada pela cliente que acompanhava Sonia.
Juan Carlos conseguiu fugir. Já a síndica foi levada para a 5ª DP (Mem de Sá). Ela foi presa em flagrante no dia 6 de janeiro e solta no dia 15. A polícia pediu a prisão do filho.
A advogada Melissa Marques, que representa Carmem Silva e Juan Marques, disse que os fatos narrados por Sonia não ocorreram como alegado e que existe um histórico de perseguição dela contra a síndica, "incluindo agressões a funcionários e sabotagem do sistema de segurança do condomínio".
A defesa disse ainda que Juan só quis proteger a mãe e que não teve a intenção de empurrar a idosa (veja a nota completa ao fim da reportagem).
'Eu pensei que fosse morrer', diz vítima
Ao g1, Sonia disse que a discussão aconteceu por um motivo fútil e que pensou que fosse morrer.
"Eu só estava lá para resolver essa situação. O filho dela começa a me agredir, a minha acompanhante começa a gravar, e a síndica começa a agredi-la. Em seguida, ela volta e ambos me empurram. Eu jamais pensei que eles me jogariam escada abaixo", contou.
"Quando eu fui jogada, pensei que eu fosse morrer. Não sei quanto tempo fiquei desacordada. Mas, quando eu acordei, estava toda suja de sangue, a minha acompanhante ligando para os Bombeiros e para a minha família. A escada estava toda suja de sangue, e eu sem lembrar de muita coisa", disse Sonia.
De acordo com a advogada, ela já tinha feito uma cirurgia na coluna e, por conta do empurrão, tem usado duas muletas.
"Eu estou toda dolorida, sinto dores pelo corpo. A minha cabeça dói, a minha coluna dói e estou com dificuldades para andar. Eu só espero que eles paguem por isso".
Nota da defesa de Carmem Silva e Juan Marques
"Os fatos narrados pela suposta vítima não ocorreram como alegado. As provas, incluindo filmagens das câmeras de segurança do condomínio, demonstram que Carmem não cometeu o crime atribuído a ela. Pelo contrário, houve invasão de domicílio e agressões praticadas por Sônia contra Carmem e seu filho.
Há um histórico de perseguição de Sônia contra a síndica, incluindo agressões a funcionários e sabotagem do sistema de segurança do condomínio. A justificativa de busca por boletos não se sustenta, pois estes são disponibilizados virtualmente. Como advogada, Sônia sabia que não era necessário invadir um domicílio e agredir pessoas para obter tal documento.
O filho de Carmem não revidou as agressões, apenas tentou proteger a mãe.
Sônia caiu ao ser retirada do local, mas não houve intenção de empurrá-la da escada, o que será comprovado. Juan não foi indiciado, não há mandado de prisão contra ele, e, se intimado, comparecerá para prestar esclarecimentos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro reconheceu a ilegalidade da prisão de Carmem e opinou pelo seu relaxamento, entendimento confirmado pela 01ª Vara Criminal, que considerou frágeis os indícios e apontou alta probabilidade de excludente de ilicitude. Assim, a cliente, idosa e com problemas de saúde, foi presa injustamente, mas agora encontra-se em liberdade.
Melissa Marques
Advogada".
Por Rafael Nascimento, g1 Rio
Fonte: @portalg1
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isso é assustador
ResponderExcluirdrift boss
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