VIRAM? 😳 [ VÍDEOS AQUI ] Faltando poucos dias para o julgamento que decidirá o destino do policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de matar o multicampeão de jiu-jítsu Leandro Lo, a defesa amplia sua estratégia com a divulgação de vídeos, áudios e documentos que, segundo seus advogados, ajudam a compreender o comportamento prévio da vítima e o contexto da ação. O caso, que será analisado sob segredo de justiça pelo Tribunal do Júri de São Paulo, continua a gerar ampla repercussão nacional.

A defesa, conduzida pelo advogado Claudio Dalledone (@drdalledone) e equipe, reuniu um conjunto de elementos que, segundo afirmam, sustentam a tese de que Velozo agiu sob ameaça real, em uma situação intensa e repentina, cercado por praticantes de jiu-jítsu. Entre os documentos anexados estão boletins de ocorrência anteriores, áudios atribuídos a testemunhas e relatos públicos de conflitos envolvendo o lutador, que, conforme a tese defensiva, delineiam um padrão de comportamento explosivo em ambientes noturnos.

Boletins registram dois episódios anteriores de agressão

Um dos principais pontos apresentados pela defesa está em dois boletins de ocorrência datados de 2018. Em um deles, uma testemunha afirma ter sido agredida por Lo com um soco no rosto após um desentendimento em um bar. A vítima foi socorrida com escoriações e o caso ficou registrado como lesão corporal. Poucas semanas depois, outro boletim indica nova confusão em um local similar, envolvendo briga generalizada e agressões mútuas.

Relatos nas redes e prints reforçam imagem de comportamento impulsivo

A defesa também incluiu capturas de tela e publicações em redes sociais com comentários que descrevem Lo como alguém “temperamental” e “briguento”. Segundo esses relatos, ele teria se envolvido em diversas discussões por motivos banais, muitas vezes em contextos em que sua habilidade em artes marciais criava desequilíbrio nas interações com pessoas comuns.

Ocorrência internacional e repercussão fora do país

Um documento anexo registra um episódio durante evento esportivo fora do Brasil. De acordo com a imprensa internacional, Lo teria se envolvido em um confronto físico durante o campeonato, o que levou à repercussão negativa sobre sua conduta mesmo dentro do cenário competitivo.

Testemunhas afirmam que policial tentou evitar confronto

Em novos áudios entregues à justiça, testemunhas afirmam que o policial Henrique Velozo teria separado uma briga envolvendo o lutador dias antes do crime. Segundo essas pessoas, ele demonstrava comportamento calmo no dia do ocorrido, reforçando a tese de que não buscou o confronto, mas reagiu após se sentir encurralado. Ainda segundo os advogados, essa versão ganha força diante do histórico previamente documentado.

Julgamento deve confrontar duas versões irreconciliáveis

O julgamento deve ser marcado por forte confronto de narrativas. Enquanto a acusação afirma que o policial agiu por impulso e cometeu uma execução, a defesa insiste que ele foi surpreendido e reagiu à imobilização feita por um grupo de lutadores. O tribunal deverá avaliar não apenas a dinâmica dos segundos finais do encontro, mas também os comportamentos que precederam o crime e o cenário de tensão crescente que, segundo a defesa, envolvia os dois protagonistas.

O conteúdo divulgado nesta publicação tem caráter exclusivamente jornalístico e reúne vídeos e documentos já tornados públicos nos perfis dos representantes da defesa. Nosso compromisso é informar com responsabilidade, apresentando os diferentes elementos que integram o debate jurídico. Respeitamos o segredo de justiça, a presunção de inocência e a dignidade de todos os envolvidos.

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