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F3minicídi0 consumado: MP pede liberdade para reincidente que m4t0u a companheira

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Via @consultor_juridico | O promotor da cidade de Barueri, em São Paulo, Vitor Petri pediu a soltura de Fábio Seoane Soalheiro, preso por ter assassinado sua companheira, Bruna Martello Carvalho, em um condomínio do bairro de Alphaville. A juíza Gilvana Mastrandéa de Souza, da Vara de Plantão de Osasco (SP), diante das fortes evidências, converteu o flagrante em prisão preventiva.

O caso agora está nas mãos do juiz Fabio Calheiros do Nascimento, da 2ª Vara Criminal da comarca. Fábio Soalheiro tentou fugir antes que a polícia chegasse, mas foi impedido pelo segurança do condomínio. Na lavratura da ocorrência, constatou-se que Soalheiro era alvo também de dois outros mandados de prisão — o primeiro por descumprimento de medida protetiva de urgência contra outra vítima mulher, o segundo por pensão alimentícia atrasada.

Para o promotor, no entanto, como o homicida concordou em colaborar com as investigações e fornecer a senha dos aparelhos eletrônicos apreendidos, ele deve ser solto. No pedido de soltura, Vitor Petri informa que telefonou para o advogado de Soalheiro, Rodolfo Warmeling, que concordou com os termos da libertação de seu cliente.

Pessoas próximas da investigação estranharam a aproximação do promotor com o advogado da defesa sem antes falar com a assistente da acusação. Especialmente por se tratar de reincidência criminal pela mesma prática. Segundo o Anuário da Segurança Pública, oito em cada dez mulheres vítimas de feminicídio são mortas por companheiros ou ex-companheiros.

Na procuração para seu advogado, Fábio Soalheiro informou endereço na Holanda. Pela manifestação do promotor, o réu deverá entregar seu passaporte até três dias depois de sua eventual soltura.

Na noite do dia 2 de agosto, uma vizinha, que já vinha reclamando dos ruídos que vinham do apartamento de Bruna, gravou os gritos e o choro da vítima, que ocorreram por volta das 22h30 e logo cessaram — horário que a perícia estima ter sido o de sua morte. Fábio Soalheiro só tomou a iniciativa de chamar o resgate na manhã do dia seguinte. Entre oito e dez horas depois da morte. Foi quando o resgate constatou que a companheira havia falecido com indicativo de luta e lesões no corpo e pescoço, e acionou a polícia.

A perita Rosângela Monteiro, que foi ao local dos fatos, relatou o que viu no programa “Crime, Comportamento e Mistério”, do jornalista Beto Ribeiro, com participação de Warmeling, no YouTube (clique aqui para assistir).

Fonte: @consultor_juridico

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