Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia é afastado por suspeita de venda de decisões

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bit.ly/331Kwjm | A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta manhã (19.nov.2019) a Operação Faroeste, que investiga esquema de venda de liminares no TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência. Quatro desembargadores e 2 juízes foram afastados dos seus cargos, entre eles o desembargador Gesivaldo Nascimento Britto, presidente do Tribunal.

A operação foi autorizada pelo ministro Og Fernandes, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).

O ministro também determinou o bloqueio de bens de alguns envolvidos, no total de R$ 581 milhões. A prisão dos magistrados, porém, foi negada. O processo está sob sigilo.

As informações reunidas no inquérito revelaram a existência de 1 esquema de corrupção praticado por uma organização criminosa integrada por magistrados e servidores do TJ-BA, advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano.

O esquema também envolve o uso de laranjas e de empresas. A suspeita é de que pelo menos 360 mil hectares de terra tenham sido objeto da grilagem, movimentando uma cifra bilionária.

Mais de 200 policiais cumpriram 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília, além de 4 prisões preventivas.

*(Foto meramente ilustrativa: reprodução Internet)

Fonte: www.poder360.com.br

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