bit.ly/2ToNjQV | Um processo inusitado que tramitou em Cascavel teve desfecho na quarta-feira (26) com o pedido julgado improcedente. Uma mulher contratou o serviço de um mecânico mas, por dificuldades financeiras, admite que não conseguiu honrar alguns pagamentos. Quem buscou a justiça, no entanto, foi ela, dizendo que foi vítima de cobrança vexatória e acabou perdendo o emprego.

A sentença concorda que a lei não tolera abuso nas cobranças – dizendo que não é necessário apenas ter direitos, mas também respeitar os dos outros – mas diz que no caso a autora do ação não conseguiu provar que houve exagero.

A mulher disse que o mecânico ligou para sua superior na empresa e acredita que foi demitida em função da dívida.

Ouvida a colega de trabalho disse foi procurada pelo mecânico porque foi ela quem indicou os serviços. Ela disse que não teria poder para demitir a autora e que o desligamento ocorreu por questões internas da empresa e não por conta da dívida.

“Portanto, não vislumbro animus de constranger ou ameaçar a autora, já que o réu não ligou para a chefe da autora (porque C. não era) e o réu, que é credor, apenas tentou contato com a pessoa que havia lhes apresentado e solicitado o serviço pela autora. Ainda, não vislumbro provas de que as ligações tenham sido feitas no local de trabalho da autora, ou que algum superior ou colegas de trabalho tenham ficado sabendo da condição de devedora”, diz a decisão.

O pedido de R$ 5 mil foi, portanto, rejeitado. Cabe recurso da decisão

Fonte: cgn.inf.br