Juiz proíbe advogado de ficar a menos de mil metros de sua ex

juiz proibe advogado mil metros ex
bit.ly/2IdNo8N | A Justiça determinou que o advogado Cleverson Campos Contó mantenha-se a pelo menos mil metros de distância de sua ex-namorada, a médica Laryssa Moraes Alves Corrêa.

A decisão, do dia 4 de novembro, atende a uma ação proposta pela médica e foi assinada pelo o juiz Jeverson Luiz Quintieri, da 2ª Vara Especializada em Violência Doméstica Contra a Mulher.

Este é a segunda decisão que vem a público de uma ex-namorada de Contó que obteve na Justiça uma medida protetiva contra o advogado. A primeira foi a influencer digital Mariana Vidotto, em setembro.

De acordo com a nova determinação, o advogado deve se manter afastado de Laryssa, bem como de seus familiares e das testemunhas do caso, pelo período de seis meses.

Ele ainda não poderá manter qualquer contato – mesmo que em meio digitais - e está proibido de frequentar locais como trabalho e residência dela, de amigos e até familiares.

Verifico que os fatos narrados pela vítima em seu boletim de ocorrência demonstram a situação de risco por que passa a mesma, impondo-se o deferimento do pedido em comento

O magistrado justificou que os fatos relatados pela médica à Polícia Civil demonstram situação de risco à sua vida.

“Verifico que os fatos narrados pela vítima em seu boletim de ocorrência demonstram a situação de risco por que passa a mesma, impondo-se o deferimento do pedido em comento com vistas a colocá-la a salvo de eventuais novas investidas do agressor, justificando-se, portanto, a urgência na concessão das medidas colimadas”, argumentou o magistrado.

Denúncias de agressões

O caso ganhou notoriedade em setembro deste ano, quando Laryssa relatou agressões físicas e psicológicas por parte do advogado.

Eles começaram a namorar em 2016 e o relacionamento durou nove meses. Ela relatou que vivia no apartamento do advogado e sempre buscava desculpas quando aparecia na rua com hematomas e olho roxo. 

De acordo com a profissional, os vizinhos chegaram até a se solidarizar oferecendo ajuda, mas o medo a impedia de denunciar o parceiro.

A médica conta ainda que antes da denúncia formalizada por ela em 2017, na época do seu relacionamento foi feita uma denúncia anônima na Delegacia da Mulher informando a violência que ela vinha sofrendo.

“Na agressão mais intensa eu trabalhei por semanas com o rosto todo roxo e alegava aos pacientes que eu tinha sofrido um acidente de carro”.

*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
_____________________________

Cintia Borges
Fonte: www.midianews.com.br

0/Comentários

Agradecemos pelo seu comentário!

Anterior Próxima