O promotor fez questão de mostrar o vídeo da morte de George Floyd e também uma linha do tempo da ação policial. Nos primeiros 4 minutos e 45 segundos, já imobilizado, Floyd falou 27 vezes que não conseguia respirar. Pediu ajuda. Disse que amava os filhos. Chamou pela mãe.
Depois, só apresentou movimentos esporádicos. E, nos 3 minutos e 51 segundos finais, George Floyd já estava desacordado.
"E mesmo quando Floyd não tinha mais batimentos cardíacos e a ambulância já tinha chegado, Derek Chauvin continuava com o joelho sobre o pescoço de Floyd", disse o promotor.
A defesa disse que o policial fez exatamente o que foi treinado para fazer em 19 anos de carreira e que a força é necessária no trabalho policial.
George Floyd sendo imobilizado pelo policial Derek Chauvin — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Derek Chauvin manteve os olhos baixos quase o tempo todo. A primeira testemunha foi Jena Scurry, que respondeu ao chamado para o número de emergências. A telefonista disse que acompanhou a cena através de câmeras públicas e que chegou a chamar o supervisor para alertar sobre o uso de força pelos policiais.
A estratégia da defesa de Chauvin é provar que Floyd morreu por uso de drogas, não por causa do joelho do policial sobre seu pescoço durante mais de oito minutos.
Por Jornal Nacional
Fonte: g1.globo.com
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