Presa por stalking
Além dos xingamentos, a investigada jogava objetos na piscina das vítimas, como fezes, papel higiênico, areia e absorventes, por exemplo.De acordo com as investigações as ofensas e perseguições tiveram início a partir do momento em que as vítimas construíram uma residência ao lado da casa da investigada, oportunidade em que os crimes começaram a ser praticados.
O delegado responsável pelo caso afirmou que as agressões verbais eram constantes:
"As ofensas e as perturbações passaram a ser constantes, ocasião em que a autora chamava o homem do casal de ‘viado’, gigolô, vagabundo, entre outros impropérios.
Ainda segundo a autoridade policial:
"Em outra ocasião, as vítimas acordaram novamente com os xingamentos da autora e, ao saírem no quintal, verificaram que ela havia jogado diversas coisas dentro da piscina.
Conforme se depreende das informações, a investigada, em outras situações, subia em uma escada no muro que divide as propriedades e ofendia o casal, chegando a dizer que o vizinho era “um preto de alma preta”.
A prisão foi realizada na última segunda-feira (5), fruto da operação denominada “Mau Vizinho 2”, recaindo sobre a investigada a prática dos crimes de stalking e injúria racial.
Importante destacar que o crime de stalking foi recentemente inserido no Código Penal, estando no artigo 147-A, CP, e tipifica a conduta de
"Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
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Pedro Ganem
Redator do Canal Ciências Criminais
Fonte:
Canal Ciências Criminais
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