Fontes na Polícia Civil confirmaram ao G1 que na casa do homem preso foram encontrados dois tipos de drogas (crack e maconha) que estavam embaladas para venda e que somavam aproximadamente meio quilo de entorpecentes. De acordo com as mesmas fontes, ao prestar depoimento, o suspeito confessou que era traficante e que tinha um comparsa para ajudar nas vendas.
A prisão foi no último dia 20 de maio e a decisão de anular o procedimento foi menos de 24 horas depois, no dia 21. No despacho, o juiz escreveu que "Para contestar alegações de ingresso ilegal em domicílios, é comum que policiais se justifiquem dizendo terem sido autorizados, o que nem sempre é suficiente para, em juízo, demonstrar a legalidade da diligência". O suspeito já foi solto.
O G1 procurou a Polícia Militar e o Ministério Público do Tocantins para saber se os órgãos pretender recorrer da decisão e aguarda retorno. O Tribunal de Justiça também foi procurado para que esclareça quais os critérios que determinam a validade de uma prisão.
Após a decisão, o suspeito acabou solto e não responde a inquérito sobre o caso. As drogas continuam apreendidas.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Por João Guilherme Lobasz, G1 Tocantins
Fonte: g1.globo.com
O juiz é cliente do traficante
ResponderExcluirPostar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!