Animação 3D na área criminal
Em um recente caso ocorrido no Rio de Janeiro (RJ), as advogadas Janira Rocha, Martha Dias e Taliana Muniz usaram uma animação 3D para absolver seu cliente, durante uma sessão do júri. Com o recurso, elas buscaram demonstrar aos jurados como o delito aconteceu, apontando que, ao contrário da denúncia, seu cliente agiu em legítima defesa.O caso, em síntese, envolvia uma discussão em um bar, que acabou resultando na morte de uma pessoa. Na denúncia, o Ministério Público (MP) alegou que o crime foi premeditado pelo acusado. De acordo com a narrativa do MP, o réu discutiu com com a vítima no bar e saiu do local antes dela para arquitetar como o delito seria cometido.
Já a Defesa sustentou que o réu foi expulso do bar por estar muito bêbado e que, ao se deslocar para sua residência, foi agredido pela vítima. O acusado revidou o primeiro golpe e iniciou uma luta corporal com a vítima. Após alguns instantes, em suma, o réu acertou a cabeça da vítima com uma pedra, com o intuito de cessar as agressões que sofria.
Recursos visuais no processo criminal
Para ilustrar a narrativa, as advogadas criminalistas juntaram esta animação 3D nos autos:A técnica surtiu efeito durante o plenário, fortalecendo a narrativa e facilitando a compreensão pelos jurados. Já o cliente, que estava preso há anos, voltou para casa. De acordo com a advogada Janira Rocha, que atuou no caso:
A empresa View 3D Studio produziu a animação do caso.
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