Ao todo, seis pessoas foram presas, sendo que uma delas foi liberada no período da tarde. Foram dez mandados de busca e apreensão e sete de prisão expedidos nas cidades de Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra (SP). Computadores, documentos e carros, entre eles um de luxo, foram apreendidos.
Segundo a investigação, a quadrilha aliciava pessoas pela internet para investimento, porém, o valor não era aplicado. Conforme o Gaeco, mais de R$ 500 mil foram movimentados pelo grupo que mantinha vida de ostentação. A operação foi nomeada de Criptogolpe.
O grupo contava com o apoio de campanhas publicitárias veiculadas nas redes sociais e na televisão, em canais abertos. Também utilizavam personalidades influentes para conseguir a confiança das vítimas, informou o Gaeco.
A investigação começou depois que o MP recebeu uma representação de uma das vítimas, que dizia ter perdido mais de R$ 700 mil para o grupo.
O advogado de dois suspeitos, Rafael Dourado e José Carlos Mello, informou à TV TEM que não teve acesso ao processo e não entende a acusação feita pelo Ministério Público porque a empresa estava há dois anos sem atividades.
Ele informou ainda que a empresa estava em acordo judicial para pagar as pessoas que tiveram prejuízo e afirmou que estranhou as prisões porque todos os envolvidos tinham endereço fixo.
Gaeco e Deic de Sorocaba (SP) fazem operação contra grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas — Foto: Wilson Gonçalves Jr./TV TEM
Por Wilson Gonçalves Jr. e Diogo Nolasco, TV TEM
Fonte: g1.globo.com
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