“Ressurreição” em igreja na África do Sul acabou em processo e com dois presos

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Via @portalg1 | A viúva do pastor Huber Carlos Rodrigues, de Goiatuba, no Goiás, se negou a liberar o corpo do marido por três dias porque ele deixou um documento afirmando que ressuscitaria no três dias após sua morte. Ele finalmente foi enterrado nesta terça-feira (26).

Em 2019, na África do Sul, uma outra história relacionada a uma suposta ressureição ganhou espaço nos jornais: uma igreja chamada Alleluia Ministries International fez um evento em que o seu líder, o pastor Alph Lukaku, segundo registro em vídeo, aparece gritando para um homem que está em um caixão para que ele se levante. O 'morto' então se levanta, simulando uma ressurreição.

Quando o homem levanta do caixão, as pessoas no culto começam a celebrar. O vídeo ficou famoso na África do Sul, e foram abertos três processos na Justiça.

Um dos processos foi aberto por uma casa funerária, um outro por um pastor concorrente e um terceiro por pessoas que diziam ser de um grupo de cidadãos preocupados com fraudes, disse na época o capitão Mavela Masondo ao jornal “Sunday Times”, da África do Sul.

As empresas funerárias afirmam que foram manipuladas para se envolver. Dois homens chegaram a ser presos pela polícia, mas a Justiça os libertou.

O vídeo foi gravado em fevereiro de 2019. Em abril daquele ano, o homem que se levanta morreu de pneumonia no Zimbábue, onde ele morava (segundo o jornal sul-africano ele era conhecido como Brighton Moyo na África do Sul, mas no país vizinho tinha um nome completamente diferente, Thabiso Mlanje). Ele tinha 28 anos.

Ele já tinha sido falsamente “curado” na igreja Alleluia ao se levantar de uma cadeira de rodas. O pastor Lukau, o líder da Alleluia, disse que as pessoas concluíram que havia sido a igreja que tinha encenado o falso milagre, mas que não foi ele.

A igreja afirmou que não sabia que se tratava de um “milagre falso”.

*Veja o vídeo da matéria na íntegra, aqui

Por g1
Fonte: g1.globo.com

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