Sampaio alegou que teve febre, diarreia, tontura e fraqueza corporal na cadeia, e foi atendido por médico do batalhão. Em 26 de janeiro, teve piora no quadro, com baixa de oxigênio no sangue, e foi transferido para um hospital particular. No pedido feito ao STJ, Sampaio argumentou que possui plano de saúde, pode custear o próprio tratamento e que poderia se recuperar em casa, junto à sua família, após a internação.
Segundo relato do comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia enviado à Justiça, o preso apresentou piora no quadro de saúde, em 26 de janeiro, e foi levado para UPA. Depois, o militar recebeu informação de que o juiz seria transferido para um hospital particular referência em tratamento da Covid em Salvador (BA). O comandante disse que Sampaio se negou a ser vacinado contra a Covid.
Como as vacinas funcionam no organismo:
O vice-presidente do STJ, no exercício da Presidência do tribunal, ministro Jorge Mussi, entendeu que o pedido imediato era de transferência para hospital particular e, como isso já foi feito, não tem nada a decidir durante o plantão judiciário sobre a prisão domiciliar.
O magistrado encaminhou o caso ao Ministério Público Federal (MPF) e ao relator do processo, para deliberação após o recesso. A decisão, do dia 27 de janeiro, foi publicada nesta terça-feira (1º/2).
O TJBA decidiu pela aposentadoria compulsória de Sampaio, em dezembro de 2021. Ele é investigado na Operação Faroeste, conduzida pelo MPF.
Isadora Teixeira
Fonte: www.metropoles.com
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