O juiz de instrução aceitou, assim, a tese de um acidente, e não a de um ato deliberado, como sugeria a abertura de uma investigação de homicídio pouco depois do ocorrido.
A tragédia, ocorrida nas primeiras horas da manhã de domingo em La Louvière, deixou seis mortos, dez feridos graves e 20 levemente feridos.
O motorista do veículo foi identificado apenas como Paolo F., que já teve sua carteira suspensa pelas autoridades no passado por excesso de velocidade.
Na madrugada de domingo, o carro dirigido a toda velocidade por Paolo F. - e que incluía um passageiro - atropelou um grupo de pessoas fantasiadas para celebrar o Carnaval. Nos últimos dois anos, a tradicional festa desta região da Bélgica foi cancelada pela pandemia da covid-19.
De acordo com seu advogado, o acusado disse aos investigadores que não havia percebido que estava acelerando em direção a uma multidão.
"Em uma fração de segundos, ele enfrentou uma tragédia (...) O para-brisas explodiu, ele mesmo ficou coberto de sangue, porque bateu a cabeça no para-brisas (...) ouviu gritos e pancadas em seu veículo. Nem imaginava naquele momento que estava em um Carnaval", acrescentou o advogado Frank Discepoli à rádio La Première.
Por isso, disse o advogado, "não é um caso de homicídio, ou agressão deliberada, como exigia o Ministério Público".
Paolo F. foi preso por homicídio culposo e lesões involuntárias. Seu passageiro, um parente identificado como Nino, foi acusado de não prestar socorro a pessoas em perigo, mas foi solto sob fiança.
AFP
Fonte: Estado de Minas
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