Crosley Green, de 64 anos, foi condenado por assassinato em primeiro grau em 1989 por matar a tiros Charles “Chip” Flynn, de 22 anos, no condado de Brevard. Segundo a publicação, acredita-se que o crime foi cometido pela ex-namorada de Flynn que estava com ele na época, uma vez que não se tem prova física que ligue Green ao crime.
No entanto, a sentença foi anulada em 2018 por um juiz federal que acusou os promotores de reter provas cruciais sobre o crime.
Crosley, que inicialmente foi enviado para o corredor da morte, onde passou 19 anos, foi finalmente libertado há pouco mais de um ano, depois de derrotar um apelo inicial do estado da Flórida. Mas, ele enfrenta a possibilidade de voltar para prisão depois que o Tribunal de Apelações do 11º Circuito voltou atrás na decisão de anular sua condenação, dizendo que o juiz tomou a decisão antes de analisar as provas retiradas.
A equipe jurídica responsável pelo caso de Green está tomando as providências cabíveis ao caso. Ele chegou a conversar com a imprensa, durante uma coletiva, na qual afirmou que está torcendo para que “o juiz me mantenha livre e dê uma olhada nisso mais uma vez”.
“Com a graça de Deus, espero que isso seja corrigido”, disse. “Estou ansioso para ficar em casa, ficar livre e deixar isso para trás. Tenho uma família para a qual quero estar aqui. Deus me trouxe até aqui”.
Diane Clark, então sargento que chegou pela primeira vez à cena do crime em 1989, disse na entrevista coletiva que “as coisas não se encaixaram” no assassinato. “Neste caso específico com Crosley Green, a verdade foi escondida. Para mim, isso é uma farsa da justiça. Ele passou metade de sua vida na prisão por algo que eu não acredito que ele tenha feito.”
REDAÇÃO MARIE CLAIRE
Fonte: revistamarieclaire.globo.com
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