A decisão de Moraes é desta quarta-feira (6) e atende a um pedido da Polícia Federal, feito pela delegada Lorena Lima Nascimento na semana passada.
“Defiro o requerimento e autorizo à autoridade policial que encaminhe ofício à empresa Google Brasil para que, no prazo máximo de (10) dias, lhe forneça cópia integral do conteúdo da “live” realizada pelo Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO, na data de 211/102021, às 20h30min, no Youtube, por meio de link para acesso e download dos dados. Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos previstos no art. 230-C, § 1º, do RISTF, prorrogo por mais 60 (sessenta) dias, contados a partir da presente data, o presente inquérito”, determinou o ministro, que é relator do inquérito no STF.
Bolsonaro se tornou investigado no caso após a cúpula da CPI da Pandemia acionar o Supremo por causa das declarações do presidente durante a transmissão nas redes sociais.
A live, inclusive, foi retirada do ar pelo Facebook, pelo Instagram e pelo YouTube por disseminar informações sem comprovação científica sobre a Covid-19.
Na transmissão, Bolsonaro disse que relatórios oficiais do Reino Unido teriam indicado que pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19 estariam desenvolvendo Aids “muito mais rápido que o previsto”.
Gabriel Hirabahasi, da CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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