Motorista de aplicativo cancela corrida por causa da roupa da passageira e alega: ‘Não levo petista’

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Via @revistaistoe | A advogada Amanda Laredo, de 24 anos, solicitou uma corrida por meio do aplicativo Uber. O motorista se recusou a levá-la e alegou que a passageira era “petista”, por estar vestida com uma roupa vermelha. O caso ocorreu no sábado (7), em Belém (PA). As informações são do UOL.

Por meio do chat do aplicativo, Amanda relatou ao motorista que ele havia passado do ponto de encontro. Nesse momento, ele respondeu: “Não levo petista”.

Em entrevista ao UOL, Amanda afirmou que estava vestida com uma roupa vermelha e, por isso, o motorista tirou “conclusões precipitadas”.

“Eu fiz sinal e ele nem abaixou o vidro, só passou direto.”

Depois da troca de mensagens, Amanda pediu ao motorista que cancelasse a viagem. Ela destacou que essa foi a primeira experiência ruim com um prestador de serviço da Uber. Segundo ela, normalmente, os motoristas “são todos muito cordiais e profissionais”.

Após esse episódio, ela registrou uma queixa no aplicativo e obteve como resposta que, para ser motorista da plataforma, é necessário “manter um alto nível de profissionalismo”.

O que diz a Uber

A empresa afirmou por meio de nota que os seus motoristas parceiros têm o direito de terem a sua posição política, mas isso não é justificativa para recusar o atender a um passageiro por causa da sua “raça, credo, nacionalidade, religião, necessidade especial, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade ou inclinação política”. Isso, segundo a plataforma, viola os termos de uso e o código de conduta do aplicativo.

A Uber também ressaltou que “tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo”. Porém a plataforma não informou se irá adotar alguma medida contra o motorista que não quis atender a passageira.

Fonte: istoe.com.br

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