Por meio do chat do aplicativo, Amanda relatou ao motorista que ele havia passado do ponto de encontro. Nesse momento, ele respondeu: “Não levo petista”.
Em entrevista ao UOL, Amanda afirmou que estava vestida com uma roupa vermelha e, por isso, o motorista tirou “conclusões precipitadas”.
“Eu fiz sinal e ele nem abaixou o vidro, só passou direto.”
Depois da troca de mensagens, Amanda pediu ao motorista que cancelasse a viagem. Ela destacou que essa foi a primeira experiência ruim com um prestador de serviço da Uber. Segundo ela, normalmente, os motoristas “são todos muito cordiais e profissionais”.
Após esse episódio, ela registrou uma queixa no aplicativo e obteve como resposta que, para ser motorista da plataforma, é necessário “manter um alto nível de profissionalismo”.
O que diz a Uber
A empresa afirmou por meio de nota que os seus motoristas parceiros têm o direito de terem a sua posição política, mas isso não é justificativa para recusar o atender a um passageiro por causa da sua “raça, credo, nacionalidade, religião, necessidade especial, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade ou inclinação política”. Isso, segundo a plataforma, viola os termos de uso e o código de conduta do aplicativo.A Uber também ressaltou que “tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo”. Porém a plataforma não informou se irá adotar alguma medida contra o motorista que não quis atender a passageira.
Fonte: istoe.com.br
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