A vítima foi identificada como Maria Aparecida da Silva Bezerra, advogada. O homem é Alisson Bezerra da Silva, de 44 anos. Esse é o terceiro caso de mulher morta pelo seu companheiro em uma semana.
Os outros dois casos foram de uma mulher morta a facadas pelo marido em Arapiraca e de uma mulher morta também pelo marido no Pontal da Barra, em Maceió.
Em nota, a OAB-AL informou que, por meio da Comissão Especial da Mulher e da Comissão da Mulher Advogada, vai acompanhar as investigações (confira nota na íntegra ao final do texto).
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que foi acionado nesta tarde para atender uma vítima de homicídio e outra de tentativa de suicídio por arma branca.
Ao chegar ao local, a equipe de socorristas constatou que a mulher estava morta e que o marido dela estava ferido no pescoço e no tórax.
Segundo boletim médico do HGE, o paciente Alisson Bezerra da Silva foi encaminhado para procedimento cirúrgico devido a um golpe de arma branca na região do pescoço. Quanto ao ferimento no tórax, após a realização de tomografia computadorizada, a equipe médica não observou gravidade. Ele foi admitido nesta quinta-feira (21), às 13h45, e seu estado de saúde é considerado estável.
Nota da OAB-AL
A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) recebe, com total indignação, a notícia da morte da advogada Maria Aparecida da Silva Bezerra, vítima de feminicídio, nesta quinta-feira (21), no bairro de Antares, em Maceió.
A entidade vem a público repudiar veementemente TODA forma de violência, especialmente quando motivada por questões de gênero. A OAB/AL seguirá firme em sua missão de garantir os direitos fundamentais a todos os cidadãos e cidadãs.
Vale ressaltar que este é o terceiro caso de feminicídio em apenas uma semana em Alagoas. O dado é alarmante, pois demonstra o grau de vulnerabilidade ao qual as mulheres estão expostas. É preciso dar um basta neste tipo de violência.
Por meio da Comissão Especial da Mulher e da Comissão da Mulher Advogada, a Ordem vai acompanhar as investigações e seguirá firme na defesa intransigente das vítimas de violência em razão de gênero.
Por g1 AL
Fonte: g1.globo.com
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