Weber foi a única no Supremo a recusar um pedido de arquivamento de Aras em uma das várias vezes em que foi instado a investigar algum crime de Bolsonaro.
No ano passado, quando Aras pediu o arquivamento do caso da vacina Covaxin, Weber respondeu que não se sustentava a tese de que o presidente da República não tem obrigação de comunicar a prática de crimes às autoridades competentes.
Aras solicitou arquivamento argumentando que, mesmo tomando conhecimento de irregularidades na negociação da vacina, a função do presidente da não inclui a de comunicar a ocorrência de crimes.
Weber discordou, argumentando o óbvio: que o presidente não poderia assistir inerte a malfeitos.
Há uma expectativa, principalmente entre parlamentares da oposição, que, no período em que ficar à frente do Supremo, de cerca de um ano, Weber seja mais dura com Aras do que foram Fux e Dias Toffoli, também presidentes do tribunal no período em que Aras está PGR.
Guilherme Amado
Fonte: www.metropoles.com
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