A informação é do Metrópoles, publicada no sábado (13).
Calandrini afirma desde junho que “decisão superior” impediu a transferência de Ribeiro da sede da PF em São Paulo, onde ele ficou detido após a prisão, para Brasília.
Em mensagem enviada em grupo de policiais logo após prender o ex-ministro, o delegado disse que não tinha “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional”.
Além da suposta interferência após a prisão, registros telefônicos de Ribeiro e de sua esposa mostram eles afirmando que o presidente Jair Bolsonaro teria os antecipado do mandado de busca e apreensão.
A defesa de Bolsonaro desautorizou o uso do nome dele nas chamadas interceptadas.
Não há confirmação da data em que foi protocolado o pedido de Calandrini, cujos autos tramitam em sigilo e estão sob avaliação da ministra Cármen Lúcia, relatora do inquérito de corrupção no MEC.
O delegado também pediu, em outra ação recente ao STF, uma medida cautelar contra a cúpula da PF, que, por sua vez, abriu processo de sindicância interna contra ele.
A ministra não tem prazo para responder aos pedidos.
Fonte: O Antagonista
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