Via @jornalextra | Quis o destino que a pré-estreia do documentário “Patrícia Acioli, a juíza do povo”, dirigido por Humberto Nascimento, esteja marcada para a próxima quinta-feira, dia 11 — exatamente 11 anos depois do crime bárbaro, que abalou São Gonçalo, Niterói e, claro, o Rio de Janeiro.

Onze policiais militares foram condenados pelo assassinato.

O tenente-coronel Cláudio de Oliveira — na época, comandante do 7º BPM (São Gonçalo) — foi condenado a 36 anos de prisão em dezembro de 2013. O tenente Daniel Benitez recebeu a mesma sentença em 31 de maio de 2014.

Desde então, ambos estão presos.

Mas continuam fazendo parte dos quadros da PM. E recebendo, atrás das grades e todos os meses, seus salários — como se nada tivesse acontecido.

Para se ter uma ideia, somente entre agosto de 2021 e julho de 2022, saíram dos cofres do estado R$ 204,7 para Cláudio, e R$ 175,9 mil para Benitez.

Dois pesos

Os nove praças envolvidos no crime já foram expulsos da corporação em setembro de 2014.

Por Berenice Seara e Filipe Vidon
Fonte: extra.globo.com