TSE manda Janones apagar posts que ligam Jefferson à campanha de Bolsonaro

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Via @uolnoticias | O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, mandou o deputado federal André Janones (Avante-MG), o Instagram e o Twitter apagarem publicações em que o parlamentar disse que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), preso ontem pela PF (Polícia Federal), é coordenador de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que o chefe do Executivo se manifestou em defesa do aliado.

Em despacho assinado na noite de ontem, Moraes disse que as publicações de Janones "se descolam da realidade, por meio de inverdades e suposições, fazendo uso de recortes e encadeamentos inexistentes".

"A divulgação de fato sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade associar o candidato a inexistentes manifestações de apoio a atos criminosos, parece suficiente a configurar propaganda eleitoral negativa, na linha da jurisprudência desta Corte", afirmou o ministro.

Em caso de descumprimento, Moraes determinou multa diária de R$ 100 mil. A aplicação do mesmo valor vale também se Janones voltar a publicar conteúdos semelhantes e para cada novo post individualmente.

"As postagens e manifestações do candidato Jair Messias Bolsonaro acerca do referido incidente são em sentido contrário ao afirmado pelo representado, de modo que os conteúdos impugnados decorrem de interpretação e presunção tendente a desinformar o eleitorado sobre a posição do candidato no caso do episódio."

Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE

Jefferson foi preso ontem após abrir fogo contra agentes da PF. O ex-deputado teve sua prisão domiciliar convertida em preventiva ontem pelo próprio Moraes, mas se recusou a cumprir a decisão e atirou contra agentes da PF (Polícia Federal) que cumpriam o mandado de prisão.

Segundo a PF, dois policiais federais ficaram feridos por estilhaços de granada lançada por Jefferson —a assessoria dele diz que Jefferson jogou uma bomba de efeito moral. Ele foi preso em flagrante por esse episódio após se entregou, por volta das 19h.

O ex-deputado deixou sua casa em uma viatura preta, escoltada por outras duas, sendo uma caracterizada da Polícia Federal. Ele foi levado à Superintendência da PF no Rio.

Caíque Alencar
Do UOL, em São Paulo
Fonte: noticias.uol.com.br

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