O pai argumentou no tribunal que o rapaz costumava dizer que queria ter filhos antes de sofrer o derrame, que o deixou em coma e, posteriormente, causou sua morte. O juiz responsável pelo caso, no entanto, disse que não havia provas suficientes de seus desejos.
Segundo o magistrado, a permissão prejudicaria as disposições regulatórias da Lei de Fertilização Humana e Embriologia de 1990, permitindo que o esperma fosse congelado em um caso "onde não há ou há pouca evidência de que a pessoa incapaz que está morrendo teria consentido".
Conceber filhos postumamente não é ilegal no Reino Unido, mas a lei é muito clara e determina que haja consentimento por escrito.
Natalie Sutherland, uma advogada da Burgess Mee, que atuou em nome dos pais, lamentou a decisão e disse: “Aqueles que ainda não pensam em ter filhos ou aqueles que tentam naturalmente, podem se encontrar nessa posição se a morte chegar muito cedo”.
Por Crescer
Fonte: revistacrescer.globo.com
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