As investigações da Operação Colete apuram a possível prática dos crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de drogas e ingresso de aparelho celular em estabelecimento prisional, supostamente cometidos por policiais penais, detentos e a advogada.
Na última sexta-feira (12), um policial penal foi preso em flagrante pelo Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) ao tentar ingressar com objetos ilícitos na Penitenciária. Foram apreendidos com ele, entre outros objetos, 53 gramas de cocaína, 752 gramas maconha, 455 gramas de fumo, 977 micropontos de uma substância entorpecente não identificada, nove celulares e diversos acessórios para celulares.
A prisão do agente penal possibilitou a coleta de elementos que indicariam que a advogada teria oferecido valores ao policial para que ele introduzisse os objetos e as drogas na penitenciária, o que gerou o mandado de prisão cumprido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Joaçaba, Santa Catarina.
As investigações contaram com o auxílio do Deppen, e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos com o acompanhamento de representante da Comissão de Defesa das Prerrogativas Profissionais da Subseção de Francisco Beltrão da Ordem dos Advogados do Brasil. Também auxiliaram na operação a Polícia Militar e a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil.
Foto: Arquivo AEN
Fonte: www.bandab.com.br
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