O pronunciamento aconteceu na noite de 29 de maio de 2023, apenas um dia antes do julgamento do recurso de relatoria da própria Desembargadora. O julgamento estava programado para ocorrer em 30 de maio de 2023, conforme determinado pelo CNJ. Vale lembrar que o recurso já havia sido pautado em março de 2023, no plenário virtual, mas foi retirado de pauta porque os advogados das partes solicitaram sustentações orais de forma presencial.
A controvérsia começou em junho de 2022, quando a Desembargadora Gleide Pereira julgou a liminar do Agravo de Instrumento, processo nº. 0808607-36.2022.8.14.0000. A magistrada determinou a eleição da Federação Paraense de Futebol com o colégio eleitoral que a Desembargadora Eva do Amaral considerou irregular em dezembro de 2021.
Na mesma época, a Federação Paraense de Futebol apresentou uma exceção de suspeição contra a Magistrada. No entanto, Gleide Pereira não se declarou suspeita naquele momento. Agora, quase um ano após a tramitação do recurso de Agravo Interno, a Magistrada decidiu declarar-se suspeita, levantando questões sobre os motivos e a temporalidade de tal decisão.
Essas circunstâncias levantam questões legítimas sobre o caso: Por que a Desembargadora não se julgou suspeita em junho de 2022, quando a Federação Paraense de Futebol apresentou a exceção de suspeição? Por que só agora, um dia antes do julgamento do recurso que visa reformar sua decisão, ela se considerou suspeita?
As dúvidas persistem e aguardamos esclarecimentos da própria Desembargadora Gleide Pereira de Moura.
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