A situação desenrolou-se após o causídico se apresentar no local onde seu cliente estava sob custódia da autoridade policial. Ele se identificou aos militares, informou que representava o cliente e forneceu seu nome completo e número de inscrição na OAB. Contudo, o Sargento Francioli, que estava no comando, exigiu mais provas de identificação.
O advogado, então, apresentou sua Certidão de Inscrição de Advogado e as informações digitais extraídas do Cadastro Nacional de Advogados (CNA). Apesar dos esforços para confirmar sua identidade, o Sargento Francioli alegou que os documentos eram falsos e deu voz de prisão ao advogado por supostamente cometer os crimes de Exercício Irregular da Profissão, Uso de Documento Falso e Desacato. O policial ainda afirmou que o “lugar de advogado era no fórum” e que o advogado “iria aprender como se trabalha”.
Após ser levado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) local, o advogado permaneceu sob custódia das 11h30 às 16h, período durante o qual o Sargento Francioli se recusou a reconhecer a certidão de advogado como válida. O militar ainda se negou a verificar a autenticidade do documento através dos computadores da corporação, mesmo com a presença da Comissão de Prerrogativas e do Presidente da Seccional da OAB, que reforçavam a ilegalidade da ação.
Uma discussão acalorada se seguiu entre os militares e a Comissão de Prerrogativas, com os primeiros alegando a legalidade do procedimento. O incidente foi gravado e está documentado em vídeos e áudios anexos.
Este caso levanta questões sobre a relação entre a Polícia Militar e os advogados em exercício, e ressalta a importância do reconhecimento das prerrogativas profissionais dos advogados. A OAB está investigando o incidente e espera que medidas sejam tomadas para prevenir incidentes similares no futuro.
fora lula
ResponderExcluirComo a Polícia Militar gradua como Sargento uma pessoa assim? Deveria voltar para os bancos da escola e aprender noções de Direito.
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