"Doutor, o senhor não está com a palavra, eu não estou dando a palavra. O senhor queira desligar, por gentileza. Por favor", disse. Passado este momento, o presidente afasta o microfone, mas é possível ouvir ele dizer: "o cara faz isso... cara de pau".
O caso que estava sendo julgado é uma ação pedindo a inconstitucionalidade de lei municipal que autoriza o Poder Executivo a dispor sobre a tolerância na utilização de estacionamento rotativo pago.
Na tribuna, o advogado alegou a ilegitimidade do prefeito, pois a peça não estaria assinada por ele. O relator, desembargador Getúlio Evaristo dos Santos Neto, negou a preliminar ressaltando que os dados dos autos dizem que o autor da ação seria o próprio alcaide.
Após a rejeição da preliminar, o presidente diz que "causa espécie que o advogado sustente isso". "Ele é procurador do município, foi ele que firmou, inclusive, a manifestação... Está o seu nome aqui e sua assinatura... e não tenha sido suscitado naquele momento."
Levantados os questionamentos, o relator pediu vista para melhor examinar o caso.
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