“Entendo que antes de muitas medidas que podem ser tomadas, as pessoas precisam de acolhimento”, afirmou. Obviamente, é uma medida extrema que pode ser usada com cuidado em último caso”, explicou o governador de São Paulo.
Devido a complexidade da questão, Tarcísio afirmou ainda que “não existe uma bala de prata para o problema” e que existem “muitas políticas públicas que precisam conversar”.
No entanto, o governador disse que “quando todas as outras possibilidades estiverem esgotadas, como forma de salvar vidas” poderá considerar sim a internação compulsória.
Mudança de ideia
Nesta quinta-feira (20), Tarcísio afirmou à CNN que desistiu de transferir os dependentes químicos que hoje ficam na área conhecida como Cracolândia para o Bom Retiro, também na região central da capital paulista.
“Não vai funcionar. Vou voltar atrás. Sou humano. Não tenho problema de corrigir o caminho”, disse Tarcísio, que passou a manhã percorrendo a região da Cracolândia.
A iniciativa havia sido anunciada na terça-feira (18) e provocou forte reação nos comerciantes do Bom Retiro.
A ideia inicial do governador era levar os dependentes para dentro do complexo Prates, onde já funciona instalações como o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps), além de uma unidade da Assistência Médica Ambulatorial (AMA).
Uso de canabinoides sintéticos tem se intensificado na região da Cracolândia, em São Paulo.
Crédito: WAGNER VILAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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