Morte de tenente da PM em treinamento; Família e advogado do caso apontam controvérsias e negligência

morte tenente pm treinamento familia advogado caso apontam controversias negligencia
VIRAM ESSA? 😱 Em um caso que teve repercussão nacional, o tenente da Polícia Militar de Alagoas, Abraão da Silva Taveira, 39 anos, faleceu após um treinamento realizado em Brasília. O oficial, que era comandante do canil do Bope da PM de AL, sofreu uma parada cardíaca durante um curso de Cinotecnia, coordenado pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). O treinamento tinha como objetivo o manejo e controle de cães.

Após o incidente, Taveira foi internado em estado grave no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde permaneceu por 10 dias até vir a óbito. O corpo do tenente foi transferido para Maceió, onde foi homenageado na Academia da Polícia Militar e posteriormente sepultado em Garanhuns (PE), sua cidade natal.

Controvérsias e Investigações

A família do tenente, representada pelo advogado Napoleão Lima Jr (@napoleaolimajuniorr), questiona a versão oficial do ocorrido. Em entrevista ao portal O Globo, Dr. Napoleão afirmou: “Os bombeiros disseram que ele teria tido um mal súbito e passou dois minutos dentro da manilha, se afogando e sendo resgatado por um instrutor. Mas os nossos médicos identificaram que houve um edema cerebral não provocado por pancada, mas por falta de oxigenação no cérebro. Outro detalhe: nos disseram que ele foi visto na manilha por um instrutor, mas depois ouvimos que ele foi visto por outro aluno. Não estavam monitorando de forma correta? Isso causou surpresa na família. Temos informações privilegiadas de que não houve acidente e que o mal súbito foi gerado por sobrecarga de estresse”.

Complementando as informações, em declaração ao portal Metrópoles, Dr. Napoleão destacou:

“Não houve acidente. Há evidências técnicas de que o incidente não foi acidental. O tenente não passou mal devido ao calor ou qualquer condição natural”.

Ele também ressaltou a falta de preparo no local do treinamento, afirmando que “Não havia uma ambulância de suporte avançado, como determinam as regras desse tipo de treinamento. Havia uma viatura simples, sem um médico. O delegado lá de Brasília detectou, pelo sistema integrado de monitoramento da segurança pública, que levou 30 minutos para uma ambulância chegar ao local do fato. E aí houve a tentativa de reanimação por 30 minutos”.

Para esclarecer o ocorrido, a família solicita uma reprodução simulada do incidente. Além disso, quatro investigações foram abertas sobre o caso, envolvendo a PM do DF, o Corpo de Bombeiros, a 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul em Brasília e a PM de Alagoas.

Conclusão

A morte do tenente Abraão Taveira levanta questões importantes sobre a segurança e os protocolos adotados em treinamentos militares. Enquanto a família busca respostas e justiça, a comunidade jurídica e a sociedade aguardam esclarecimentos sobre o que realmente aconteceu naquele fatídico dia.

0/Comentários

Agradecemos pelo seu comentário!

Anterior Próxima