Defensoria pede absolvição de ex-PM que estvpr0u e m4tou advogada em Cuiabá

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Via @folhamaxoficial | A Defensoria Pública Estadual (DP-MT) pediu a absolvição do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis que estuprou, espancou e matou a advogada; Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, em Cuiabá. A defesa alega que o denunciado possui esquizofrenia devido a um laudo de sanidade mental de 2016.

O crime ocorreu em agosto deste ano. Após mata-la, o ex-PM abandonou o corpo da jurista dentro do carro dela no Parque das Águas, só sendo localizado um dia depois. 

Além disso, horas depois de "desovar" o corpo, Almir levou para sua casa, no bairro Santa Amália, outra mulher que ele havia conhecido em um aplicativo de relacionamento.

A Promotoria de Justiça se opôs ao pedido da defesa. "Embora seja um transtorno que careça de atenção médica psiquiátrica, de maneira alguma leva alguém a cometer a atrocidade que o réu deste processo cometeu, que, aliás, foi muito bem “elaborada”, não havendo nenhuma dúvida, portanto, quanto à integridade mental do acusado no que se refere à capacidade de entendimento acerca do caráter ilícito do crime por ele cometido", argumenta.

Após cometer o assassinato, o denunciado limpou toda a cena do crime, usado criolina inclusive. A Polícia Civil indiciou Almir pelos crimes de estupro, fraude processual e homicídio (qualificado em feminicídio, impossibilidade de defesa da vítima, motivo fútil e meio cruel para assegurar a impunidade de outro crime).

O CASO - Almir Monteiro foi preso em flagrante pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), horas após o corpo de Cristiane Castrillon ser encontrado dentro do veículo dela, no estacionamento do Parque das Águas no dia 13 de agosto.

As investigações iniciaram por volta das 15 horas do dia 13 de agosto, domingo do Dia dos Pais, após equipe da DHPP ser acionada para liberar o corpo de Cristiane em um hospital para onde foi levado pelo irmão, já sem vida.

A DHPP apurou que a vítima passou o sábado em um churrasco com a família e amigos e por volta das 22 horas foi a um bar, nas proximidades da Arena Pantanal, onde conheceu um homem e deixou com ele o local, por volta das 23h30.

Durante as investigações vizinhos do acusado foram ouvidos até que chegaram a mulher que relatou ter quase sido abusada sexualmente pelo ex-militar.

O caso tramita na 12ª Vara Criminal de Cuiabá, após o juiz Wladymir Perri acatar a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT).

Brenda Closs
Fonte: @folhamaxoficial

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