Injustiça na DEAM: Mulher procura Delegacia Especializada e enfrenta abusos durante registro de ocorrência

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VIRAM ESSA? 😱 Em um lamentável episódio de desrespeito e injustiça, uma mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em busca de proteção e acabou enfrentando uma série de abusos durante o processo de registro de ocorrência. O caso, alarmante por sua natureza, coloca em cheque a eficácia e a sensibilidade do atendimento em unidades especializadas destinadas a oferecer suporte a vítimas de violência.

A vítima, após se sentir ameaçada em sua própria residência, recorreu à DEAM esperando um ambiente de suporte e compreensão. No entanto, sua experiência foi marcada por negativas e um atendimento repleto de preconceitos e desrespeito. Inicialmente, foi informado que a delegacia não poderia atender seu caso por não se tratar de uma questão com vínculo afetivo direto, sendo redirecionada a outra unidade policial.

Persistindo na busca por justiça, ela retornou à DEAM acompanhada de seu filho, Mauricio Neto @mauricio_g_neto, onde enfrentou um atendimento hostil por parte de um policial civil. O policial, antes mesmo de iniciar formalmente o procedimento, questionou a necessidade do registro do BO, insinuando que os problemas enfrentados pela mulher estavam relacionados ao filho e não a ela própria.

Diante dessa abordagem, o filho da vítima iniciou uma gravação, questionando os direitos de sua mãe e os procedimentos adotados pela delegacia. Como resposta, o policial ameaçou retirar o filho da vítima do local, levando a uma situação de ainda maior tensão e medo.

Durante o registro do BO, questionamentos intrusivos e irrelevantes sobre a vida pessoal do filho da vítima foram realizados, desviando o foco da ocorrência original. Após a assinatura do documento pela vítima, sem que ela tivesse a oportunidade de ler o conteúdo, percebeu-se que as informações registradas não correspondiam aos fatos relatados. Ao questionar e solicitar a correção do registro, ela foi coagida pela delegada e ameaçada com a detenção de seu filho, que não estava presente.

Essa situação evidencia graves falhas no sistema de atendimento às vítimas de violência e abuso, especialmente em delegacias especializadas. A conduta dos servidores públicos envolvidos não apenas desconsiderou a vulnerabilidade da vítima, mas também exacerbou seu trauma e desconfiança no sistema de justiça. O filho da vítima, reconhecendo a gravidade dos abusos sofridos por sua mãe, recorreu à corregedoria da polícia civil para denunciar os fatos, e, em seguida informou toda situação ao MPMS, onde posteriormente, tomou conhecimento que o policial junto com a delegada responsável representaram contra seu filho por defendê-la, alegando que o mesmo chegou alterado, intimidando, desacatando e difamando os mesmos.

O caso, agora sob investigação, levanta questões críticas sobre a formação e o preparo dos profissionais em delegacias especializadas, além da necessidade urgente de mecanismos efetivos de fiscalização e responsabilização em situações de abuso de autoridade, especialmente em contextos sensíveis de atendimento a vítimas de violência.

Veja o vídeo de sua declaração:

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