Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), por volta das 8h do dia 5 de março do ano passado, na Rua Saigon, Vinícius foi abordado por Ezequiel e lhe deu um tapa no rosto. O rapaz estava com uma faca na cintura, então reagiu.
A vítima chegou a correr, mas foi atingida por duas facadas nas costas e uma no braço. Ezequiel continuou fugindo e ao chegar em local onde havia outras pessoas, o autor foi impedido de continuar as agressões.
Vinícius fugiu e Ezequiel foi levado para atendimento médico na unidade de saúde. Equipe da PM (Polícia Militar) foi ao local do crime e depois até a casa da mãe do autor, mas nem ele e nem a faca foram encontrados. Moradores da calçada lavaram as manchas de sangue que ficaram na calçada.
Poucas horas depois do crime, equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) prendeu Vinícius na região do Bairro Vida Nova. Ele estava na casa da irmã e ao ser abordado confessou e afirmou estar com a faca usada no assassinato. Na ocasião, ele ainda alegou que Ezequiel que havia começado as agressões e que não foi atrás da vítima para dar as facas, mas que os golpes foram durante uma luta entre os dois.
No julgamento, os advogados Jefferson Borges Junior e Luciano Albuquerque Silva, que atuaram na defesa de Vinícius, defenderam as teses de absolvição pela legítima defesa, privilégio do domínio de violenta emoção – também sustentada pelo MP – e o afastamento da qualificadora. O Conselho de Sentença, por maioria de votos, decidiu por absolver o rapaz.
A sentença é assinada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos que também determinou que a arma usada no crime fosse encaminhada para destruição.
Por Ana Paula Chuva
Fonte: @campograndenews
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