Conforme documento protocolado junto à 12ª Vara Criminal, a atuação do assistente de acusação está se colocando em direção contrária ao interesse público tutelado pelo Ministério Público. Isto porque, Giovane Santin, insiste na restituição de itens pessoais da vítima e a destruição dos dados extraídos de seu celular.
"No referido incidente, enquanto o Ministério Público, com base no princípio da efetiva busca da verdade real e na exauriente apuração dos fatos por meio da produção de provas, em várias manifestações, pugna pela manutenção da apreensão do aparelho celular da vítima e não destruição dos dados contidos no HD, por ainda interessarem ao feito, na contramão do interesse público, o assistente postula pela devolução do aparelho celular da vítima e destruição de todos os dados contidos no HD", cita o documento. Dados do celular de Zampieri foram encaminhados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), subsidiando uma informação relativa à atuação do advogado com a venda de sentenças no Tribunal de Justiça.
Os dados resultaram no afastamento dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho na última semana. Zampieri foi executado a tiros diante de seu escritório em Cuiabá, na noite de 5 de dezembro de 2023. A motivação seria uma ação envolvendo a disputa de terras, na região sul do estado.
Investigação apontou que o mandante do crime é o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, 73. Estão presos o coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadino de Vargas, apontado como a ligação entre o mandante e os executores, o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, que deu apoio na empreitada.
Outro lado
A advogado Giovane Santin informou que ainda não teve acesso ao pedido e qualquer manifestação será feita nos autos.
Silvana Ribas
A Gazeta
Fonte: @folhamaxoficial
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