De acordo com as investigações da 110ª Delegacia de Polícia, o crime ocorreu no dia 29 de agosto na residência do casal, localizada no bairro dos Pinheiros. O policial militar foi encontrado com um ferimento por arma de fogo.
Versões contraditórias e provas
Inicialmente, Rafaela alegou que o disparo havia sido acidental. Em seguida, mudou sua versão, afirmando que o policial teria cometido suicídio. No entanto, as investigações da Polícia Civil, que incluíram análise de provas técnicas e oitivas de testemunhas, apontaram diversas incongruências nas declarações da advogada.
Motivação do crime
Segundo a polícia, a motivação do crime teria sido o pedido de separação feito pelo policial militar. Rafaela não teria aceitado o fim do relacionamento e teria premeditado o crime. No dia do fato, ela teria mandado os filhos para a casa do ex-marido e tomado outras precauções para despistar as investigações.
A ex-mulher do policial militar, com quem ele manteve um relacionamento de 17 anos, também foi ouvida e desmentiu a versão de que o policial tinha tendências suicidas.
Prisão e futuro
Rafaela foi encaminhada para o sistema penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue investigando o caso. Se condenada, poderá responder por homicídio duplamente qualificado e pegar até 30 anos de reclusão.
O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa de Rafaela.
*Imagem meramente ilustrativa
Por Marcus Wagner
Fonte: @portalg1
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