Os mandados são cumpridos em Cuiabá e em Itapema (SC). Ao todo, são cumpridos mandados de prisões, buscas, apreensões, sequestro de quatro veículos e de um apartamento, além do bloqueio de contas bancárias e suspensão de atividades de duas empresas.
Segundo as investigações, os suspeitos usaram o dinheiro do tráfico de drogas para comprar um imóvel no litoral sul do país. O grupo comprou o apartamento em outubro de 2023, usando a técnica “smurfing”, em que se fracionam pagamentos para evitar o rastreamento financeiro.
O imóvel foi comprado com recursos do tráfico de drogas e registrado em nome do ex-assessor e o advogado era responsável por avaliar a documentação e autorizar a compra do imóvel, que era usado por Paulo Witer e outros membros da organização criminosa.
A investigação é desdobramento da Operação Apito Final, de abril de 2023. Na época, Paulo Witer Faria Paelo, de 38 anos, foi preso como tesoureiro de uma organização criminosa. Ele utilizava amigos, familiares e advogados, que atuam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.
A organização também realizava ações assistenciais. — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso
Lavagem de dinheiro
Vinte pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na de lavagem de mais de R$ 65 milhões. — Foto: Polícia Civil
Em abril de 2023, vinte pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na de lavagem de mais de R$ 65 milhões, durante a Operação Apito final, em Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL).
Segundo a Polícia Civil, também foram cumpridos 29 mandados de buscas e apreensão, indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias.
Conforme a investigação, o alvo principal, Paulo Witer, utilizava amigos, familiares e advogados, que atuam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.
Por g1 MT
Fonte: @portalg1
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