A mulher e o marido, de 32 anos, dela foram detidos pela Polícia Militar na noite de quinta, em um carro. Com eles, a polícia achou dez tabletes de cocaína escondidos no veículo.
Após a prisão, o casal foi levado para o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o delegado Mário Luiz Campos Monteiro Júnior procedeu com o flagrante do homem, mas liberou a mulher.
O homem passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (22) e, na ocasião, o juiz Rivaldo Matos Norões Filho homologou a prisão em flagrante dele e converteu em prisão preventiva. Na ocasião, ele mandou que o Ministério Público investigue a conduta do delegado que liberou a advogada.
O pedido, inclusive, foi feito pelo promotor plantonista José Felipe Fish, que questionou a ausência de justificativa para a liberação da advogada.
"Acolho a manifestação ministerial e determino, por fim, a remessa dos autos à Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), para apuração da conduta do delegado de Polícia em não justificar a liberação da investigada, que assim como o custodiado estava na cena do crime e sem qualquer justificativa não foi apresentada ao juízo e tampouco lavrado auto de prisão", determinou o juiz.
A Rede Amazônica questionou a Polícia Civil sobre os motivos que levaram o delegado a soltar a advogada, mas ainda não obteve retorno.
Fonte: @portalg1
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!