Mulher comparada a Darth Vader no trabalho ganha indenização de R$ 222 mil

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Via @jornalextra | Lorna Rooke ficou ofendida ao ser comparada a Darth Vader na empresa em que trabalhava no Reino Unido. Foi à Justiça e ganhou indenização de 29 mil libras (cerca de R$ 222 mil).

"Darth Vader é um vilão lendário da série Star Wars, e ser alinhado à sua personalidade é um insulto", declarou a juíza trabalhista Kathryn Ramsden, que cuidou do caso julgado em tribunal de Londres (Inglaterra), segundo o jornal "The Guardian".

De acordo com o processo movido por Lorna, ser comparada ao vilão meio-máquina, meio-humano de "Star Wars", conhecido nos filmes por estrangular subordinados à força que não cumpriam suas ordens, foi "perturbador".

A mulher, que trabalhava no setor de Sangue e Transplante do Serviço Nacional de Saúde como supervisor de treinamento e prática, foi convidado a fazer um teste psicológico com o tema "Star Wars" como um exercício de integração de equipe.

O questionário pedia aos participantes que respondessem a perguntas para avaliar seu nível de introversão, nível de intuição, se operavam mais com base em pensamentos ou sentimentos e como percebiam o mundo ao seu redor. Eles foram então comparados a um personagem de "Star Wars" — dos quais havia 16 opções — que a empresa considerou incorporar essas características.

Lorna acabou não respondendo ao questionário, já que teve que atender a uma ligação pessoal. Mas, ao retornar, descobriu que um subordinado havia respondido em seu nome e anunciado que a chefe era a "sósia psicológica de Darth Vader".

A britânica achou a comparação com o vilão icônico altamente desfavorável e disse que isso a tornou extremamente impopular no local de trabalho. Ela chegou a citar a situação como um dos motivos para ter deixado o emprego no mês seguinte.

A empresa se defendeu alegando que, no teste, Darth Vader, embora sendo retratado no cinema como um Lorde Sith destruidor de planetas, foi descrito como um "indivíduo muito focado" que poderia acelerar a sinergia da equipe.

O tribunal deu ganho de causa a Lorna, mas não aceitou a alegação de que o teste tenha sido o motivo para que ela se demitisse. A britânica recebeu indenização apenas por pernas e danos em decorrência da comparação.

Por Fernando Moreira
Fonte: @jornalextra

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