"A prioridade da deputada é provar a inocência e retornar ao Brasil para continuar com a atuação legislativa. É o que ela quer. Se isso não for possível, ela pretende ingressar em uma legenda na Itália para concorrer nas eleições italianas e prosseguir com o trabalho político", publicou Pagnozzi.
Zambelli anunciou no início de junho que havia deixado o Brasil. Posteriormente, confirmou que estava na Itália.
A deputada responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Em um deles, Zambelli foi condenada por unanimidade pela Corte em maio a 10 anos de prisão, além da perda do cargo na Câmara dos Deputados, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em outro, responde por perseguir um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
Considerada foragida, ela teve a prisão preventiva decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e teve o nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol.
— Eu tenho um passaporte italiano, pode colocar Interpol atrás de mim, eles não me tiram da Itália — disse Zambelli, que continuou:
— Sou cidadã italiana e lá eu sou intocável, a não ser que a Justiça italiana me prenda. E aí não vai ser o Alexandre de Moraes, vai ser a Justiça italiana. Estou pagando para ver um dia desse.
Cassação
Moraes determinou à Câmara a perda do mandato da parlamentar. O presidente da Casa, Hugo Motta (Repúblicanos-PB) disse que a decisão será tomada pelo plenário.
Zero Hora
Fonte: @gzhdigital
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