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Advocacia ou Concurso? Radiografia da advocacia brasileira: o que ela ensina a quem sonha com concurso público

Advocacia ou Concurso? Radiografia da advocacia brasileira: o que ela ensina a quem sonha com concurso público
QUAL SUA OPINIÃO? 😳 A OAB e a FGV colocaram a advocacia brasileira no microscópio. E o resultado, que ficou conhecido como Perfil ADV, é praticamente um “censo” do dia a dia de quem vive do Direito no Brasil, com uma amostra representativa de 20.885 profissionais, dentro de um universo de mais de 1,3 milhão de inscritos.

Agora vem a leitura que interessa para você que pensa em se jogar no mundo dos concursos jurídicos.

Esse estudo não fala só de advocacia. Ele expõe, com números, por que tanta gente do Direito se frustra com a rotina, por que tantos profissionais ficam presos na inconsistência, e por que a ideia de carreira pública virou mais do que “status”.

A seguir, fizemos uma análise refinada dos dados, o que eles significam de verdade, e como transformar isso em um plano de ação para 2026.

1) O primeiro choque: a advocacia é majoritariamente autônoma

Perfil ADV mostra um retrato que muita gente “sente”, mas não sabia quantificar: 72% atuam como autônomos. Só 29% estão vinculados a empresas ou escritórios privados, e uma pequena parcela declarou estar desempregado.

ATUAÇÃO PROFISSIONAL – SITUAÇÃO PROFISSIONAL (%)
É advogado autônomo
72%
Integra empresa ou escritório privado de Advocacia
29%
Exerce cargo público na área da Advocacia
5%
É aposentado
5%
Está desempregado
4%
Prefiro não responder
1%

Traduzindo para a vida real.

Autônomo, na prática, muitas vezes significa que: você é o jurídico, o comercial, o financeiro, o atendimento, o pós-venda, e ainda precisa estudar, se atualizar, captar, produzir, aparecer e entregar.

2) O segundo choque: home office é realidade, mas nem sempre é liberdade

O estudo aponta que home office é realidade para 43% da advocacia, e entre autônomos chega a 51%.

O lado bom: flexibilidade.

O lado perigoso: isolamento, jornada sem fim, e dificuldade de separar vida e trabalho, algo que o próprio estudo chama atenção ao discutir riscos e necessidade de apoio ao profissional.

3) O dado que mais explica a migração para concursos

O Perfil ADV destrincha renda por faixas e mostra um cenário bem mais desigual do que o imaginário popular do “advogado bem-sucedido”.

Se somarmos as duas primeiras faixas (até 2 salários mínimos e mais de 2 a 5 salários mínimos), tem-se 64% dos profissionais.

ATUAÇÃO PROFISSIONAL – RENDA INDIVIDUAL LIGADA À ADVOCACIA (%)
Até 2 SM (Até R$ 2.640,00)
34
Mais de 2 SM até 5 SM (Mais de R$ 2.640,00 até R$ 6.600,00)
30
Mais de 5 SM até 10 SM (Mais de R$ 6.600,00 até R$ 13.200,00)
15
Mais de 10 SM até 20 SM (Mais de R$ 13.200,00 até R$ 26.400,00)
7
Mais de 20 SM (Mais de R$ 26.400,00)
5
Prefiro não responder
8

E tem outro detalhe simbólico.

Segundo a OAB, apenas 4,93% ganham mais de 20 salários mínimos, um patamar que o próprio estudo usa como referência aproximada de pisos de carreiras como Magistratura e Ministério Público.

A pirâmide é larga na base e estreita no topo. E quando o topo paga muito, mas é estatisticamente raro, a pergunta vira: qual é o plano real para chegar lá?

Na advocacia, muitas vezes, o plano vira “trabalhar mais”, “pegar mais casos”, “fazer mais audiência”, “fazer mais post”, “fazer mais networking”.

Ou seja, quando você compara com Juiz, Promotor, Defensor, Procurador, Delegado e Titular de Cartório, o atrativo fica silenciosamente óbvio: em vez de depender de captação e variação de demanda, você constrói um projeto de vida com remuneração e carreira mais previsíveis.

4) Um em cada quatro faz “plano B”: isso é sinal de alerta

O estudo aponta que 26% exercem outra atividade profissional além da advocacia. Muita gente chama isso de versatilidade. Só que, para a realidade do Direito, frequentemente é um termômetro de instabilidade.

Essa informação é ouro para a análise concurseira.

Porque ela mostra que não é raro o profissional do Direito precisar complementar renda, ou buscar estabilidade, ou simplesmente tentar equilibrar o jogo.

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