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Suspeito de matar policial e atirar contra juíza é morto pela polícia no RJ

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Via @uolnoticias | O homem suspeito de matar o policial civil João Pedro Marquini (foto), 38, em março deste ano, foi morto hoje durante uma operação da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), na Ladeira dos Tabajaras, zona sul do Rio.

O que aconteceu

Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como "Jef", foi morto após reagir, segundo a polícia. A corporação afirmou que, ao chegarem à comunidade, os policiais da Core foram atacados pelos bandidos e houve confronto. Um dos criminosos ficou ferido e os comparsas obrigaram um morador a levá-lo para um hospital da região em uma kombi.

Os agentes foram ao hospital e conseguiram confirmar a morte de Jefferson. Contra ele havia um mandado de prisão pelo homicídio do policial civil. As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital apontaram que Jefferson e um outro traficante foram os autores dos disparos.

Investigações continuam para prender os outros envolvidos na morte de Marquini. Jefferson Rosa tinha antecedentes criminais por tráfico, associação para o tráfico, organização criminosa, roubo de arma de fogo, homicídio e latrocínio.

Justiça deferiu 27 mandados de prisão contra uma quadrilha que atua no tráfico de drogas na comunidade dos Tabajaras, ligada à fação criminosa Comando Vermelho. Parte do grupo também foi denunciada por latrocínio consumado e atentado contra o policial João Pedro Marquini, e sua esposa, a juíza titular do 3º Tribunal do Júri do Rio, Tula Corrêa de Mello (foto).

Grupo operava de maneira estruturada, com hierarquia definida. Criminosos dividiam as tarefas e uso de armamento pesado, incluindo fuzis e artefatos explosivos, para garantir o controle do território e a segurança dos pontos de venda de drogas. As ações criminosas ocorriam nas proximidades de creches, hospitais e áreas de lazer, colocando em risco a população local.

Policial da Core, elite da Polícia Civil do Rio, foi baleado e morto; suspeito de ter matado policial foi morto em confronto com a polícia
Imagem: Reprodução/Core

Agente da Core e juíza foram atacados a tiros

João Pedro Marquini foi morto a tiros em 30 de março. Ele e a esposa, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, retornavam da casa da mãe dele, em Campo Grande (RJ), em carros separados. A mulher seguia em seu carro particular blindado e o agente vinha logo atrás, sozinho.

Na altura do Túnel da Grota Funda, criminosos atacaram em uma tentativa de assalto. Segundo Tula, ela notou a presença de homens armados na pista e tentou dar marcha à ré, quando passaram a atirar contra o seu veículo. Ao notar que a esposa estava sendo alvo, o agente teria se colocado no meio da linha de tiros para que ela pudesse escapar.

Juíza não se feriu, mas policial foi atingido e morreu ainda no local. O carro da mulher foi atingido por disparos, mas os tiros não perfuraram o automóvel. ''Eu posso afirmar com certeza que, se não fosse a ação do João saindo do carro para desviar o foco dos criminosos, eles conseguiriam fazer com que os disparos de fuzil ultrapassassem a blindagem do meu carro. Ele não reagiu, ele agiu para me salvar, ele deu a vida para me salvar", declarou em entrevista ao Fantástico, da TV Globo na época.

João Pedro era policial da Core e tinha treinamento de um curso da Swat Miami Police, unidade policial dos EUA altamente especializada. "Seu talento e determinação também o levaram a se destacar internacionalmente, representando a Core com honra nos Estados Unidos, onde concluiu com destaque o tradicional curso da Swat da Miami Police", declarou a Polícia Civil em nota de pesar.

Fonte: @uolnoticias

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