O que aconteceu
Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como "Jef", foi morto após reagir, segundo a polícia. A corporação afirmou que, ao chegarem à comunidade, os policiais da Core foram atacados pelos bandidos e houve confronto. Um dos criminosos ficou ferido e os comparsas obrigaram um morador a levá-lo para um hospital da região em uma kombi.
Os agentes foram ao hospital e conseguiram confirmar a morte de Jefferson. Contra ele havia um mandado de prisão pelo homicídio do policial civil. As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital apontaram que Jefferson e um outro traficante foram os autores dos disparos.
Investigações continuam para prender os outros envolvidos na morte de Marquini. Jefferson Rosa tinha antecedentes criminais por tráfico, associação para o tráfico, organização criminosa, roubo de arma de fogo, homicídio e latrocínio.
Justiça deferiu 27 mandados de prisão contra uma quadrilha que atua no tráfico de drogas na comunidade dos Tabajaras, ligada à fação criminosa Comando Vermelho. Parte do grupo também foi denunciada por latrocínio consumado e atentado contra o policial João Pedro Marquini, e sua esposa, a juíza titular do 3º Tribunal do Júri do Rio, Tula Corrêa de Mello (foto).
Grupo operava de maneira estruturada, com hierarquia definida. Criminosos dividiam as tarefas e uso de armamento pesado, incluindo fuzis e artefatos explosivos, para garantir o controle do território e a segurança dos pontos de venda de drogas. As ações criminosas ocorriam nas proximidades de creches, hospitais e áreas de lazer, colocando em risco a população local.
Policial da Core, elite da Polícia Civil do Rio, foi baleado e morto; suspeito de ter matado policial foi morto em confronto com a polícia
Imagem: Reprodução/Core
Agente da Core e juíza foram atacados a tiros
João Pedro Marquini foi morto a tiros em 30 de março. Ele e a esposa, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, retornavam da casa da mãe dele, em Campo Grande (RJ), em carros separados. A mulher seguia em seu carro particular blindado e o agente vinha logo atrás, sozinho.
Na altura do Túnel da Grota Funda, criminosos atacaram em uma tentativa de assalto. Segundo Tula, ela notou a presença de homens armados na pista e tentou dar marcha à ré, quando passaram a atirar contra o seu veículo. Ao notar que a esposa estava sendo alvo, o agente teria se colocado no meio da linha de tiros para que ela pudesse escapar.
Juíza não se feriu, mas policial foi atingido e morreu ainda no local. O carro da mulher foi atingido por disparos, mas os tiros não perfuraram o automóvel. ''Eu posso afirmar com certeza que, se não fosse a ação do João saindo do carro para desviar o foco dos criminosos, eles conseguiriam fazer com que os disparos de fuzil ultrapassassem a blindagem do meu carro. Ele não reagiu, ele agiu para me salvar, ele deu a vida para me salvar", declarou em entrevista ao Fantástico, da TV Globo na época.
João Pedro era policial da Core e tinha treinamento de um curso da Swat Miami Police, unidade policial dos EUA altamente especializada. "Seu talento e determinação também o levaram a se destacar internacionalmente, representando a Core com honra nos Estados Unidos, onde concluiu com destaque o tradicional curso da Swat da Miami Police", declarou a Polícia Civil em nota de pesar.
Fonte: @uolnoticias

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