bit.ly/2IjX3ay | A visita do juiz auxiliar Gustavo Corte Real à casa da família do idoso José Gomes de Araújo não durou mais que 20 minutos. Depois de uma conversa rápida, o magistrado constatou que o idoso, aos 76 anos, já não pode mais responder legalmente por si.
Sem condições de andar sozinho, e, devido aos transtornos que a família teria para levá-lo ao fórum de Vespasiano, na região Metropolitana de Belo Horizonte, a presença do juiz à residência da família se tornou fundamental no processo de interdição do idoso.
Em janeiro do ano passado, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e desde então, vive sob os cuidados da irmã Rosa Maria Gomes da Silva e da sobrinha, Rosemeire Gomes Pereira. “A rotina dele é assim: onde a gente coloca ele fica. Se a gente der água, ele bebe, se der comida, ele come. A gente põe para comer, dá remédios, banho e põe para dormir. E assim se vão os dias, as semanas, os anos e a gente segue firme”, contou a irmã.
Inspirado pelo trabalho da esposa, uma médica geriátrica, o juiz já realiza as audiências nas casas há quase 10 anos. Segundo ele, as visitas aos idosos incapazes é, além de uma obrigação legal, uma realização pessoal. “Por muitos anos, a gente trabalha só com caneta e papel e evita olhar um pouco fora, mas, se a gente olha, percebe que a realidade é muito diferente. Às vezes uma ordem de comparecimento pode ser uma situação muito complicada”, disse.
Presença do juiz à residência da família se tornou fundamental no processo de interdição do idoso | Foto: Ramon Bitencourt
Na presença dos familiares e da advogada, a entrevista do juiz consiste em uma série de perguntas simples. “Pergunto em que ano estamos, quem é presidente do Brasil, o que ele almoçou… Não é uma perícia médica, é só para saber como eles estão mesmo”, contou.
Já para a advogada da família do idoso, Marília Caiamar, a interdição do idoso não é só uma exigência, é uma necessidade. Com base na conversa e na avaliação da situação do idoso, ali mesmo, na sala de casa, o magistrado redigiu à mão a ata da audiência. A interdição definitiva do idoso depende agora da sentença do juiz.
*Leia essa matéria na íntegra através do link abaixo:
https://www.otempo.com.br/super-noticia/cidades/juiz-de-minas-realiza-audiencias-em-casa-de-idosos-incapazes-de-ir-a-forum-1.2244357
Raquel Penaforte
Fonte: www.otempo.com.br
Sem condições de andar sozinho, e, devido aos transtornos que a família teria para levá-lo ao fórum de Vespasiano, na região Metropolitana de Belo Horizonte, a presença do juiz à residência da família se tornou fundamental no processo de interdição do idoso.
Em janeiro do ano passado, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e desde então, vive sob os cuidados da irmã Rosa Maria Gomes da Silva e da sobrinha, Rosemeire Gomes Pereira. “A rotina dele é assim: onde a gente coloca ele fica. Se a gente der água, ele bebe, se der comida, ele come. A gente põe para comer, dá remédios, banho e põe para dormir. E assim se vão os dias, as semanas, os anos e a gente segue firme”, contou a irmã.
Inspirado pelo trabalho da esposa, uma médica geriátrica, o juiz já realiza as audiências nas casas há quase 10 anos. Segundo ele, as visitas aos idosos incapazes é, além de uma obrigação legal, uma realização pessoal. “Por muitos anos, a gente trabalha só com caneta e papel e evita olhar um pouco fora, mas, se a gente olha, percebe que a realidade é muito diferente. Às vezes uma ordem de comparecimento pode ser uma situação muito complicada”, disse.
Presença do juiz à residência da família se tornou fundamental no processo de interdição do idoso | Foto: Ramon Bitencourt
Na presença dos familiares e da advogada, a entrevista do juiz consiste em uma série de perguntas simples. “Pergunto em que ano estamos, quem é presidente do Brasil, o que ele almoçou… Não é uma perícia médica, é só para saber como eles estão mesmo”, contou.
Já para a advogada da família do idoso, Marília Caiamar, a interdição do idoso não é só uma exigência, é uma necessidade. Com base na conversa e na avaliação da situação do idoso, ali mesmo, na sala de casa, o magistrado redigiu à mão a ata da audiência. A interdição definitiva do idoso depende agora da sentença do juiz.
*Leia essa matéria na íntegra através do link abaixo:
https://www.otempo.com.br/super-noticia/cidades/juiz-de-minas-realiza-audiencias-em-casa-de-idosos-incapazes-de-ir-a-forum-1.2244357
Raquel Penaforte
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