bit.ly/31Kl4PR | O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasilia, determinou a quebra do sigilo de um e-mail usado por dois suspeitos de invadir celulares de autoridades.
O e-mail seria o meio de contato dos suspeitos com o jornalista Glenn Greenwald, do site the Intercept Brasil, que desde junho divulga mensagens de procuradores da Operação Lava Jato, do ex-juiz e atual ministro Sergio Moro, entre outros.
A TV Globo apurou que o e-mail foi criado a pedido do jornalista para troca de mensagens com Luiz Molição, que teria atuado diretamente nos ataques virtuais, e Walter Delgatti, o principal suspeito no caso. Molição, Delgatti e mais quatro estão presos.
A quebra de sigilo vale somente para a PF ter acesso a esse e-mail. Não e uma quebra de sigilo telemática do jornalista.
O acesso autorizado é somente ao e-mail criado para comunicação entre eles porque, segundo investigadores, a conta de e-mail foi usada para fins criminosos e é indispensável conhecer o conteúdo para a apuração do caso.
O pedido para o afastamento do sigilo telemático desse e-mail foi feito pela Polícia Federal e teve a concordância do Ministério Público Federal.
A operação Spoofing investiga uma organização criminosamente suspeita de violar dispositivos de informática de autoridades públicas e de dissimular valores obtidos por meio de lavagem de dinheiro.
No depoimento à Polícia Federal, Molição afirmou que recebeu de Walter Delgatti um celular para que ele pudesse tratar das invasões ao aplicativo Telegram e para entrar em contato com o jornalista Glenn Greenwald.
Segundo investigadores, a PF identificou a voz de Molição em áudio do último dia 7 de junho, conversando com Glenn Greenwald e fazendo menção ao grupo que capturou o Telegram de várias pessoas. Em interrogatório, Molição afirmou que foi orientado por Delgatti sobre o que dizer para o jornalista.
Molição disse ter usado o celular que recebeu de Delgatti para invadir a conta no Telegram da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e elaborar o texto de mensagem enviada ao colunista do jornal "O Globo", Lauro Jardim. A deputada já disse publicamente que não usava o aplicativo havia muito tempo e que não mandou mensagem alguma ao colunista .
O inquérito identificou 737 mensagens trocadas entre Delgatti e Thiago Eliezer, suspeito de viabilizar a invasão dos celulares, em razão de seu conhecimento técnico. Em depoimento, Thiago disse que sabia que Delgatti estava invadindo contas de autoridades.
Por Camila Bomfim, TV Globo
Fonte: g1 globo
O e-mail seria o meio de contato dos suspeitos com o jornalista Glenn Greenwald, do site the Intercept Brasil, que desde junho divulga mensagens de procuradores da Operação Lava Jato, do ex-juiz e atual ministro Sergio Moro, entre outros.
A TV Globo apurou que o e-mail foi criado a pedido do jornalista para troca de mensagens com Luiz Molição, que teria atuado diretamente nos ataques virtuais, e Walter Delgatti, o principal suspeito no caso. Molição, Delgatti e mais quatro estão presos.
A quebra de sigilo vale somente para a PF ter acesso a esse e-mail. Não e uma quebra de sigilo telemática do jornalista.
O acesso autorizado é somente ao e-mail criado para comunicação entre eles porque, segundo investigadores, a conta de e-mail foi usada para fins criminosos e é indispensável conhecer o conteúdo para a apuração do caso.
O pedido para o afastamento do sigilo telemático desse e-mail foi feito pela Polícia Federal e teve a concordância do Ministério Público Federal.
A operação Spoofing investiga uma organização criminosamente suspeita de violar dispositivos de informática de autoridades públicas e de dissimular valores obtidos por meio de lavagem de dinheiro.
No depoimento à Polícia Federal, Molição afirmou que recebeu de Walter Delgatti um celular para que ele pudesse tratar das invasões ao aplicativo Telegram e para entrar em contato com o jornalista Glenn Greenwald.
Segundo investigadores, a PF identificou a voz de Molição em áudio do último dia 7 de junho, conversando com Glenn Greenwald e fazendo menção ao grupo que capturou o Telegram de várias pessoas. Em interrogatório, Molição afirmou que foi orientado por Delgatti sobre o que dizer para o jornalista.
Molição disse ter usado o celular que recebeu de Delgatti para invadir a conta no Telegram da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e elaborar o texto de mensagem enviada ao colunista do jornal "O Globo", Lauro Jardim. A deputada já disse publicamente que não usava o aplicativo havia muito tempo e que não mandou mensagem alguma ao colunista .
O inquérito identificou 737 mensagens trocadas entre Delgatti e Thiago Eliezer, suspeito de viabilizar a invasão dos celulares, em razão de seu conhecimento técnico. Em depoimento, Thiago disse que sabia que Delgatti estava invadindo contas de autoridades.
Por Camila Bomfim, TV Globo
Fonte: g1 globo
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