bit.ly/2EmYEdd | O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná, disse nesta segunda, 16, que ‘é uma irresponsabilidade’ do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo, declarar que a Lava Jato destruiu empresas.
“Dizer que a Lava Jato quebrou empresas é uma irresponsabilidade”, tuitou Deltan, em reação à entrevista de Toffoli publicada no Estadão desta segunda, 16.
“É, assim, fechar os olhos para a raiz do problema, a prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros”, disse Deltan.
Na entrevista ao Estadão, Toffoli declarou que nos Estados Unidos isso não aconteceu. Empresários têm prisão perpétua decretada, mas suas companhias estão em atividade. O ministro cobrou, ainda, maior transparência do Ministério Público.
“É fechar os olhos para a crise econômica relacionada a fatores que incluem incompetência, má gestão e corrupção”, tuitou Deltan.
Para o procurador, as declarações de Toffoli têm o mesmo sentido que….”É culpar pelo homicídio o policial porque ele descobriu o corpo da vítima, negligenciando o criminoso.”
“Os responsáveis são os criminosos. A Lava Jato aplicou a lei”, afirma o procurador.
O procurador destaca resultados da Lava Jato que, em quase seis anos de ação recuperou uma fortuna para o Tesouro. “É fechar os olhos para o fato de que a Lava Jato vem recuperando por meio dos acordos mais de R$ 14 bilhões para os cofres públicos, algo inédito na história.”
Ele avisa. “Seguiremos aplicando a lei, que ainda é muito inefetiva no Brasil. Nos Estados Unidos, a prisão acontece depois da primeira ou segunda instância. Sem efetividade da lei, não há rule of law ou estado de direito.”
Fausto Macedo e Pepita Ortega
Fonte: Estadão
“Dizer que a Lava Jato quebrou empresas é uma irresponsabilidade”, tuitou Deltan, em reação à entrevista de Toffoli publicada no Estadão desta segunda, 16.
“É, assim, fechar os olhos para a raiz do problema, a prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros”, disse Deltan.
Na entrevista ao Estadão, Toffoli declarou que nos Estados Unidos isso não aconteceu. Empresários têm prisão perpétua decretada, mas suas companhias estão em atividade. O ministro cobrou, ainda, maior transparência do Ministério Público.
“É fechar os olhos para a crise econômica relacionada a fatores que incluem incompetência, má gestão e corrupção”, tuitou Deltan.
Para o procurador, as declarações de Toffoli têm o mesmo sentido que….”É culpar pelo homicídio o policial porque ele descobriu o corpo da vítima, negligenciando o criminoso.”
“Os responsáveis são os criminosos. A Lava Jato aplicou a lei”, afirma o procurador.
O procurador destaca resultados da Lava Jato que, em quase seis anos de ação recuperou uma fortuna para o Tesouro. “É fechar os olhos para o fato de que a Lava Jato vem recuperando por meio dos acordos mais de R$ 14 bilhões para os cofres públicos, algo inédito na história.”
Ele avisa. “Seguiremos aplicando a lei, que ainda é muito inefetiva no Brasil. Nos Estados Unidos, a prisão acontece depois da primeira ou segunda instância. Sem efetividade da lei, não há rule of law ou estado de direito.”
Fausto Macedo e Pepita Ortega
Fonte: Estadão
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