OAB suspende mais quatro advogados suspeitos de uso de atestados falsos para pedir soltura de presos

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bit.ly/2BiiiZN | A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB/RS) suspendeu quatro advogados envolvidos em investigação da Polícia Civil (PC) e do Ministério Público (MP) sobre uso de atestados médicos falsos para libertação de presos. Os nomes não foram divulgados. Porém, GaúchaZH apurou que dois deles estão presos.

Em abril, aconteceram duas suspensões pelo mesmo motivo, conforme a entidade. Um dos advogados conseguiu obter a licença novamente, mas nesta sexta-feira (29) a Ordem voltou a interromper a sua autorização para advogar.

Os documentos falsos, segundo a investigação, eram apresentados à Justiça para que presos fossem considerados de risco para a pandemia de coronavírus e fossem mandados para casa, em prisão domiciliar.

Conforme o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, a suspensão ocorre pela gravidade e ampla repercussão, pública e negativa, dos fatos imputados aos profissionais.

— É fundamental a entidade coibir atos ímprobos, pois os advogados devem dar o exemplo em sua atuação profissional. Volto a frisar: a Ordem gaúcha corta na carne sempre que necessário. Nossa instituição não tolera a falta de ética na advocacia, disse Breier.

Conforme a instituição, a decisão foi enviada nesta sexta-feira (29/5) ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/RS.

Eduardo Matos
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br

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