Cinco casos de crimes bizarros não solucionados – Parte 2

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bit.ly/31fKaaV | Se crimes já causam arrepios, os casos não solucionados aumentam ainda mais essa sensação. Depois do sucesso da lista dos Cinco casos bizarros não solucionados, criamos a segunda parte com mais cinco casos que permanecem um mistério até hoje. Recomendamos que leia com as luzes acesas!

1. Os homens das máscaras de chumbo

Em agosto de 1966, dois corpos parcialmente decompostos foram encontrados no Morro do Vintém, em Niterói. Eram dois homens que vestiam máscaras feitas de chumbo, usadas normalmente como proteção contra radiação, e carregavam um bloco de anotações com símbolos, números e um bilhete enigmático. Apesar das investigações, nunca foi possível determinar a causa das mortes, o que gerou diversas teorias que vão desde overdose de drogas alucinógenas até contato com vida extraterrestre. O que realmente aconteceu a Miguel e Manoel naquele dia, contudo, permanece um dos mais famosos mistérios criminais do Brasil.

2. O desaparecimento da família Jamison

Bobby, Sherilynn e sua filha de três anos, Madyson, desapareceram em outubro de 2009 no estado de Oklahoma, nos Estados Unidos. O carro da família foi encontrado abandonado na beira de uma estrada, com cerca de 30 mil dólares em dinheiro e o cachorro de estimação dos Jamison. A polícia constatou que o dinheiro seria usado para a compra de um terreno numa cidade próxima, porém a família nunca chegou lá. O último registro deles foi feito pelas câmeras de segurança na saída da casa, no qual pareciam dispersos e não interagiam entre si. Somente em 2013 os corpos foram encontrados e identificados, mas as causas das mortes nunca foram descobertas, e as circunstâncias do desaparecimento permanecem um mistério.

3. O crime do lago Bodom

Em junho de 1960, quatro jovens entre 15 e 18 anos acampavam às margens do lago Bodom, na Finlândia, quando foram brutalmente atacados. Três deles foram esfaqueados e espancados até a morte, enquanto o quarto integrante, Nils Gustafsson, conseguiu sobreviver aos ferimentos. Sem muitas evidências e com uma cena do crime adulterada pela presença de jornalistas e curiosos, os suspeitos obtidos por provas circunstanciais nunca foram a julgamento. Em 2004, mais de quatro décadas após os assassinatos, o único sobrevivente foi preso e acusado de ser o responsável pela morte dos três jovens. Apesar de algumas provas que indicavam sua possível participação, ele foi inocentado, e o caso permanece sem resposta. 

4. O que aconteceu com Timmothy Pitzen?

Timmothy Pitzen tinha seis anos quando, em maio de 2011, sua mãe o pegou de surpresa na escola antes do horário de saída e o levou para uma viagem. Os dois passaram três dias visitando diversos parques de diversões em Wisconsin e se comunicando com a família por ligações telefônicas nas quais era possível ouvir a voz do menino ao fundo. A reviravolta aconteceu quando o corpo da mãe, Amy Fry-Pitzen, foi encontrado em um quarto de hotel acompanhado de um bilhete de suicídio dizendo que Timmothy estava bem, mas que nunca seria encontrado. A polícia deu início às buscas imediatamente, mas não obteve sucesso. Como o corpo do menino nunca foi encontrado, a hipótese mais aceita é de que ele ainda esteja vivo. O caso, contudo, continua em aberto e sem novas evidências. Em 2019, um adolescente procurou a polícia se identificando como Timmothy Pitzen, houve muito burburinho na mídia, porém um exame de DNA revelou que o rapaz estava mentindo.

5. Os misteriosos ataques de antraz

Cerca de uma semana após os atentados de 11 de setembro de 2001, uma série de cartas enigmáticas contendo um pó branco foi enviada a veículos de imprensa e integrantes do senado norte-americano. Alguns dias depois, as pessoas que haviam tocado nas cartas, mesmo sem abrí-las, foram hospitalizadas com náusea e febre alta. Uma análise laboratorial indicou que a análise dos sintomas acusava infecção por antraz, o que rapidamente transformou o caso em uma investigação do FBI. Ao todo, 22 pessoas ficaram doentes e cinco delas morreram. A polícia descobriu que a bactéria usada nas cartas, a Bacillus anthracis, pertencia ao programa de armas biológicas americano, tornando o médico especialista Steven Hatfill o principal suspeito. Após anos de investigação, Hatfill foi inocentado e seu ex-colega de trabalho, Bruce Ivins, passou a ser o culpado mais provável. O caso foi encerrado após Ivins ser encontrado inconsciente em sua casa, em decorrência de uma overdose de medicamentos. Ele foi considerado o autor do crime, porém sua acusação divide opiniões e a verdade sobre o caso ainda é um mistério.

Se você gosta de ler sobre casos bizarros com crimes que parecem coisas da ficção, conheça o thriller sueco 1793, a não ficção Mindhunter e a ficção espanhola O silêncio da cidade branca.

Fonte: www.intrinseca.com.br

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